segunda-feira, 26 de agosto de 2013

SINTAXE

SINTAXE

A palavra sintaxe significa, etimologicamente, “ordenação”, “disposição”, “organização” e tem sido entendida como o conjunto das propriedades das estruturas que estão subjacentes aos enunciados existentes (ou possíveis) numa dada língua particular e a descrição dessas estruturas.
Vilela (1999: 277)


De acordo com Dubois (1993:55) sintaxe é a parte da gramática que descreve as regras  pelas quais se combinam as unidades significativas em frases; a sintaxe, que trata das funções , distingue-se tradicionalmente da morfologia, estudo das formas ou das partes do discurso, de suas flexões, da formação das palavras ou derivação. A sintaxe, às vezes tem sido confundida com a própria gramática.
Outras definições de sintaxe são-nos dadas por Abraham (1981:426), quando afirma que, num sentindo mais estrito, (sintaxe) é a disciplina (...) que se ocupa da relação que os signos linguísticos estabelecem entre si; em sentido mais geral, tradicional, é o estudo da oração. O mesmo autor, citando Ivic (1971:178), acrescenta que a sintaxe estuda a relação mútua dos signos num sistema dado exclusivamente com meios de análise formal, (sem ter em consideração o significado).
Tentando resumir o conteúdo das definições até aqui consideradas, podemos afirmar que a sintaxe é a parte da gramática que estuda a estrutura das frases. Aliás, esta ideia é reforçada por Rodman & Fromkin (1993:217), quando afirmam que saber uma língua significa também ser capaz de juntar palavras formando frases que exprimam o nosso pensamento. A esta parte do conhecimento linguístico que diz respeito à estrutura das  frases chama-se sintaxe.

Convém-nos, nesta fase, definir alguns conceitos básicos e necessários para a abordagem da sintaxe, tais como proposição, frase e enunciado.
Proposição: é o núcleo da frase de base. Em gramática tradicional, proposições (ou orações) são frases elementares cuja reunião por coordenação ou subordinação constitui a frase efectivamente realizada.
Por outras palavras, a proposição exprime um estado de coisas – real ou imaginário,  concreto ou abstracto – que se pode definir  como uma relação («comprar», «estar») entre objectos («rapaz» e «livro»; «rapaz» e «cinema») - <comprar, rapaz, livro>, <estar, rapaz, cinema> - ou como uma propriedade («(ser) simpático») que caracteriza um objecto («rapaz») - <(ser), rapaz, simpático>.
A sequência que deriva de uma proposição ou é uma frase ou um enunciado.

Frase: citando Dubois (1993:292) em gramática tradicional, a frase é uma reunião de palavras que formam um sentido completo, distinta da proposição pelo facto de aquela poder conter várias proposições. Vilela (1999:288) acrescenta ainda que a frase configura numa proposição, um dado estado de coisas e ocorre num texto, transformada em enunciado ou em parte de um enunciado.

Enunciado: refere-se a uma sequência linguística cujos valores das categorias que o afectam – número, género, caso, tempo, aspecto, quantificação, determinação – permitem localizar o estado de coisas expresso pela proposição.
Os enunciados se caracterizam pelo facto de serem verdadeiros ou falsos; nas línguas naturais se expressam, normalmente, por meio de frases declarativas.

Segundo Duarte & Brito (1996:246), a reacção dos falantes perante certos erros de tradução, ou produções de falantes que dominam mal a língua alvo, bem como a atitude correctiva que assumem em situação de interacção com crianças em fase de aquisição da língua são indícios da pluralidade de aspectos envolvidos no conhecimento sintáctico intuitivo dos falantes.
(1)   *As geladas ervilhas rebolaram pelo chão.
(do inglês: «the frozen peas...»)
(2)   *Lamento que ela está muito triste.
(3)   *Mãe, dá-me o pente para mim pentear a boneca.

O exemplo (1) ilustra um dos aspectos mais óbvios da organização sintáctica das línguas naturais. As combinações de palavras são linearmente ordenadas, não sendo irrelevante dizer «geladas ervilhas» ou «ervilhas geladas».
O exemplo (2) mostra que faz parte do conhecimento intuitivo que um falante tem da sua língua o das dependências locais (léxico-sintácticas); o verbo “lamentar” selecciona como modo verbal do seu complemento finito o conjuntivo (e não o indicativo).
O exemplo (3) mostra que faz parte do conhecimento sintáctico intuitivo o das relações gramaticais e dos processos da sua marcação: em línguas como o português, o constituinte com a relação gramatical de sujeito é marcado com o caso[1] nominativo (e não com casos oblíquos).

GRAMATICALIDADE E AGRAMATICALIDADE


Nos exemplos até agora considerados, intervêm juízos de gramaticalidade: com base no conhecimento intuitivo que têm de uma língua, os falantes podem decidir se uma dada combinação de palavras pertence à língua ou é ilegítima.
Qualquer falante de uma língua, que possui a gramática de sua língua, é capaz de emitir juízos de gramaticalidade sobre os enunciados que ouve. Ele pode dizer se uma frase feita de palavras de sua língua está bem formada, com relação a regras da gramática que ele tem em comum com todos os outros indivíduos que falam essa língua (= norma linguística); essa aptidão pertence à competência dos falantes, não depende nem da cultura, nem do grupo social do falante.
As frases que obedecem às regras sintácticas da língua, isto é, que estão em conformidade com a chamada língua norma (padrão/standard) chamam-se frases gramaticais (vide (4)); e as que não obedecem às regras sintácticas chamam-se agramaticais e são assinaladas por um asterístico (*), (vide (5)).

(4)   O menino gosta de chocolate.
(5)   *Gostar chocolate o menino.

Como se pode notar, a gramaticalidade de uma combinação deriva apenas da sua conformidade aos padrões de organização sintáctica característicos de uma dada sincronia linguística.

ACEITABILIDADE DAS FRASES

Ser gramatical e ser agramatical distingue-se de ser ou não aceitável. Muitas frases gramaticais são sentidas como pouco «naturais» ou consideradas difíceis de processar, sem contudo serem julgadas como mal formadas sintacticamente pelos falantes
(6)   O rapaz a quem a Maria viu na festa é meu colega.
(7)   Que ele tenha recebido a notícia sem pestanejar e que Maria também o tenha feito surpreendeu os colegas.

Pelo contrário, em muitos casos, os falantes consideram aceitáveis combinações de palavras não conformes aos padrões de organização sintáctica da variante dominante.
(8)   *Haviam muitas pessoas na festa.
(9)   *Obriguei-lhes a mostrarem-me as fotografias.

AMBIGUIDADE

A ambiguidade é a propriedade de certas frases realizadas que apresentam vários sentidos. A ambiguidade pode ser do léxico, quando certos morfemas léxicos (palavras) têm vários sentidos.
A ambiguidade pode advir do facto de que a frase tenha uma estrutura sintáctica susceptível de várias interpretações.
Consideremos a frase:
(10)          As bibliotecas de História e Geografia inglesas são óptimas.

Os falantes do português atribuem-lhe duas interpretações possíveis:
(10) (a) As bibliotecas inglesas de História e Geografia são óptimas.
 (b) As bibliotecas especializadas em História e Geografia Inglesas são                      óptimas.

Repare-se que a ambiguidade da frase (10) não se deve a razão de natureza lexical ou semântica. Com efeito esta frase é ambígua devido a factores de natureza estrutural (ou sintáctica). As ambiguidades sintácticas[2] devem-se ao facto de  que a mesma estrutura de superfície sai de duas (ou mais de duas) estruturas profundas diferentes.
Para Duarte & Brito (1996:249), a possibilidade de atribuir várias estruturas a uma mesma  combinação de palavras constitui um argumento a favor da ideia de que as combinações de  palavras, para alem de uma organização linear, são dotadas de uma estrutura hierárquica (ou de constituintes).

PARÁFRASE E NÃO PARÁFRASE

Falamos de paráfrases quando nos referimos a duas frases que possuem a mesma interpretação.
De acordo com Fromkin & Rodman (1993:221) o conhecimento sintáctico está também subjacente à nossa capacidade de determinar se duas frases são paráfrases. Os falantes de português estão geralmente de acordo se estas frases são ou não paráfrases:

PARÁFRASES

O cão mordeu o menino.
É o cão que mordeu o menino.
O menino foi mordido pelo cão.

NÃO PARÁFRASES

O cão mordeu o menino.
É o menino que mordeu o cão.
O cão, o menino mordeu..






[1] Aqui só fazemos uma simples alusão aos casos nominativo e oblíquo. Porém, a teoria de caso será  aprofundada na cadeira de Linguística Descritiva do Português II, no 3.º ano.
[2] Dubois (1993:45) considera que a ambiguidade sintáctica também pode designar-se de homonímia de  construção.

Porque intuitivamente conhecemos a sintaxe portuguesa, sabemos como se relacionam as diferentes partes de uma frase, isto é, quem faz o quê a quem. São estas as relações gramaticais de uma frase e mostram-nos como os elementos de uma frase funcionam, quer de ponto de vista gramatical, quer sintáctico.

De tudo quanto se disse anteriormente, podemos concluir que as regras sintácticas (conhecimento sintáctico intuitivo) nos permitem produzir e compreender um conjunto infinito de frases nunca anteriormente produzidas ou ouvidas, isto é, são a base da criatividade linguística.
Em síntese, diríamos que o conhecimento sintáctico intuitivo deve explicar:
(a)    a gramaticalidade das frases;
(b)   a ordem de colocação de palavras e morfemas;
(c)    as ambiguidades estruturais;
(d)   que algumas frases podem ser paráfrases de outras;
(e)    a função (relação) gramatical de cada uma das partes da frase;
(f)    a capacidade de produzir e compreender um conjunto infinito  de frases possíveis.

ESTRUTURA DE CONSTITUINTES

A ideia básica da sintaxe é a de que as orações estão dotadas  de uma estrutura interna que se rege por princípios de hierarquia e linearidade. Isso equivale a  conceber a frase como resultado de combinar, em níveis distintos, unidades sintácticas inferiores (os constituintes).
Segundo  Hernanz & Brucart (1987:26) se a frase fosse uma mera justaposição de palavras, o vínculo que manteria entre si todas as unidades léxicas que a formam seria idêntico. O que equivale a dizer que não haveria nenhuma estrutura.
Assim, as regras da sintaxe determinam a ordem correcta das palavras numa frase. As palavras dentro de uma frase podem ser divididas em dois ou mais grupos e dentro de cada grupo em subgrupos, e assim, sucessivamente, até ficar apenas uma única palavra. Os grupos e subgrupos constituem agrupamentos “naturais” de palavras.
Tomemos como exemplo a frase:
(1)   O mecânico limpou o automóvel com um pano.

Na frase em (12), as palavras o e mecânico juntam-se para formar um grupo hierarquicamente superior (o mesmo acontecendo com o automóvel e um pano). A palavra com e a sequência um pano, por sua vez, formam outra unidade de nível superior. O verbo limpou e as duas sequências o automóvel e um pano formam a sequência limpou o automóvel com um pano, hierarquicamente superior aos seus elementos constituintes. Finalmente, os grupos o mecânico e limpou o automóvel com um pano formam a sequência estruturalmente mais elevada, isto, é , a frase.
A organização de uma frase em grupos hierárquicos complexos construídos por uma inclusão sucessiva de elementos de nível inferior em grupos maiores, começando pelos itens lexicais, chama-se estrutura de constituintes.
A estrutura de constituintes de qualquer combinação de palavras pode representar-se de várias maneiras: caixa de Hockett, parentetização e  diagrama em árvore (ou árvore sintagmática). Assim, usando a caixa de Hockett, a estrutura da frase em (12) é representada da seguinte maneira.

(2)   o mecânico limpou o automóvel com um pano
     o mecânico           limpou o automóvel com um pano
o     mecânico                        limpou       o automóvel        com um pano
                                                     o    automóvel      com     um pano
                                                                                              um   pano

Transformando o diagrama obtido, numa árvore (invertida), teríamos o seguinte:
(3)                    F

SN                                                             SV

               Art               N                     V                     SN                  SP

                                                           Art              N      Prep           SN

                                                                                                  Art              N


     o       mecânico              limpou       o       automóvel com    um              pano
O diagrama em (14) denomina-se árvore (de estrutura) sintagmática. Em cada ponto em que a árvore se ramifica há um grupo de palavras que formam uma parte de um  constituinte estrutural Para além de mostrar a ordem linear das palavras e outras partes estruturais da frase, uma árvore de constituintes apresenta uma estrutura hierárquica.
As árvores de constituintes podem ser usadas para, em certos casos, explicitar certas construções que se consideram ambíguas.

CATEGORIAS SINTÁCTICAS E CATEGORIAS LEXICAIS

Num diagrama em árvore, certos constituintes podem ser substituídos por outros sem afectar a gramaticalidade da frase (embora o significado possa ser alterado). Os constituintes que podem substituir-se mutuamente sem afectar a gramaticalidade da frase formam uma categoria sintáctica (categoria sintagmática, na esteira de Chomsky, 1957).
Como se sabe, as palavras de uma língua podem ser classificadas num número finito de categorias lexicais (ou classes de palavras). As categorias lexicais principais são: o substantivo ou nome (N), o adjectivo (A/Adj), o verbo (V), a preposição (P/Prep) e o advérbio (Adv), que são os elementos centrais (categorias lexicais centrais) das categorias hierarquicamente superiores, o Sintagma[1] Nominal (SN), o Sintagma Adjectival (SAdj), o Sintagma Verbal (SV), o Sintagma Preposicional (SP) e o Sintagma Adverbial (SAdv), respectivamente.
Assim, uma árvore sintagmática revela basicamente três aspectos que existem na estrutura da frase:
(a)    a ordem linear das palavras;
(b)   o agrupamento das palavras em constituintes estruturais;
(c)    a categoria sintáctica de cada constituinte estrutural.

Se tomarmos como exemplo a frase (12), diríamos que a frase é constituída por dois constituintes estruturais: um SN o mecânico e um SV limpou o automóvel com um pano. E que o SV é constituído por três constituintes estruturais: um limpou, o SN o automóvel e um SP com um pano, e assim por diante.
Como se pode notar, um constituinte inclui todos os constituintes mais pequenos que se encontram abaixo de si na árvore. Cada ponto da ramificação da árvore denomina-se . Uma árvore de constituintes estruturais em cujos nós está representada a categoria sintagmática de cada um dos constituintes denomina-se indicador sintagmático, no qual podem ser visualizados os constituintes imediatos de cada constituinte estrutural.

UM MODELO DE GRAMÁTICA GENERATIVA

AS REGRAS SINTAGMÁTICAS

(REGRAS DE REESCRITA CATEGORIAL)

Denomina-se gramática generativa à gramática que tem por objecto de estudo a descrição e a explicitação das regras gramaticais que os falantes aplicam para produção e compreensão de um número infinito de frases.
A formalização das regras da gramática permite generalizações explícitas e ajuda-nos a pôr à prova os objectivos da gramática.
As regras que determinam a estrutura básica dos constituintes das frases denominam-se regras de estrutura sintagmática. Estas regras enunciam o que compõe cada constituinte e são capazes de gerar um número infinito de frases com a sua representação estrutural.

É, no entanto, importante observar que, cada regra sintagmática analisa a construção dos constituintes imediatos. A construção analisada e os seus respectivos constituintes encontram-se associados pela relação da reescrita (=          ). Os constituintes apresentados no lado direito da regra formam uma sequência linearmente ordenada através da operação de concatenação. O constituinte único do lado esquerdo da seta representa o nó do qual partem os nós assinalados do lado direito no diagrama em árvore.
Nestas regras, as categorias encerradas em parênteses curvos são facultativas na reescrita das regras, e aqueles que figuram dentro de chavetas representam uma escolha alternativa.
Pensando na frase em (12) podemos ter as seguintes regras de reescrita, dela  derivadas:
(4)   F           SN    SV
             SN             Art    N
             SV             V   SN   (SP)
                         SN             Art  N
                                                              SP           P   SN


A primeira destas regras tem as seguintes leituras:
(i)                 Uma frase pode ser um sintagma nominal e um sintagma verbal.
(ii)               Um sintagma Nominal seguido de um sintagma verbal é sempre uma frase

Prestemos atenção à seguinte regra:
(5)   Diagrama do SN
                       Art  N   (SAdj)
SN
                       pro

As chavetas indicam que podemos escolher tanto a linha de cima como a de baixo para o lado direito. Se optarmos pela linha de cima, o constituinte entre parênteses pode estar presente ou ausente

Diz-se que uma regra sintagmática é recursiva sempre que o constituinte à esquerda da seta se repetir como um dos constituintes à direita da seta.

Contudo, as derivações resultantes da aplicação de regras sintagmáticas traduzem relações de precedência e de dominação. Retomando o diagrama em (14), podemos afirmar que:
(i)                           O nó F domina imediatamente o nó SN e o nó SV, uma vez que é a ponta superior do ramo que tem como nós inferiores SN e SV e que nenhum nó intermédio intervém entre F e SN e F e SV. F é o nó-mãe de SN e SV, SN e SV são imediatamente dominados por F.
(ii)                         SN e SV são nós-irmão, uma vez que têm o mesmo nó-mãe; SN é o nó irmão à esquerda de SV, uma vez que precede SV;
(iii)                       F domina não imediatamente V, uma vez que entre F e V intervêm os Nós intermédios SV.

Quando um nó é a ponta superior de mais do que um ramo, diz-se ramificante

A FUNÇÃO DOS CONSTITUINTES

Quando sabemos uma língua, conhecemos não só os constituintes das frases, mas também o seu funcionamento na língua. É aplicando esse conhecimento que conseguimos analisar sintacticamente as frases, isto é, indicar a função sintáctica que cada um dos constituintes da frase desempenha.
Consideremos as seguintes frases:
(6)   (a) O cão mordeu o homem.
(b) O homem foi mordido por um cão.
(c) O João ama a Maria
(d) É a Maria que o João ama.

Tanto na frase (17a) como na frase (17b) o sujeito lógico – o agente da acção - ´o cão, mas em  (17a) o cão é o sujeito estrutural (o primeiro SN da frase mais alta), enquanto em (17b) o sujeito estrutural é o homem. Portanto, há uma diferença entre o sujeito lógico e o sujeito estrutural. O sujeito lógico é o quem, geralmente, ocorre numa estrutura profunda (ou seja, na proposição de base), isto é, antes de ocorrer qualquer tipo de transformação da ordem “natural” dos constituintes frásicos. E o sujeito estrutural é o que ocorre numa estrutura de superfície, o que se realiza num enunciado/frase concreta.
(17c) e (174d) são paráfrases com foco diferente. Ao deslocarmos Maria da posição de complemento do verbo para a primeira parte da frase, a nossa atenção foca-se em quem o João ama. Tal processo pode servir também objectivos constrastivos em:
É a Maria que o João ama, e não a Suzana.

Muitas frases podem ser perspectivadas como se fossem divididas me tópico – de que se fala, (ou informação antiga) – e comentário – o que se diz sobre o tópico (ou informação nova). O tópico corresponde geralmente ao sujeito estrutural da frase. Muitas línguas têm a tendência de posicionar o tópico no início da frase, seguido da informação nova.



BIBLIOGRAFIA:
I.                   ABRAHAM, Werner. Diccionario de Terminologia Lingüística Actual. Editorial Gredos, Madrid, 1981.
II.                CAMARA JR., J.M. Dicionário de Linguística e Gramática. 14ª edição, Vozes, Petrópoles,1988.
III.             CAMPOS, M.H.C. & XAVIER,M.F. Sintaxe e Semântica do Português. Universidade Aberta, Lisboa, 1991.
IV.             DUARTE, Inês & BRITO, A. M. “Sintaxe” In FARIA, I.H. et alli Introdução à Linguística Geral e Portuguesa. Caminho, Lisboa, 1996.
V.                DUBOIS, Jean et alli. Dicionário de Linguística. 9.ª edição, Cultrix, São Paulo 1993.
VI.             FROMKIN, V. & RODMAN, R. Introdução à Linguagem. Almedina, Coimbra 1993.
VII.          HERNANZ, M.L. & BRUCART, J.M. La Sintaxis. Editorial Crítica, Barcelona, 1987.
VIII.       RAPOSO, E.P. Teoria da Gramática: A Faculdade da Linguagem. Editorial Caminho, Lisboa, 1992.
IX.             VILELA, Mário. Gramática da Língua Portuguesa. Almedina, Coimbra, 1999.



[1] Alguns autores preferem a designação de Grupo, em vez de sintagma.

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