A. Uso do porquê
1. Observe, atentamente, estas frases:
a. Os homens resolvem os problemas de convivência, porque dão sinais uns aos outros.
b. Não consegui saber o porquê do problema.
c. Esta é a razão por que aceito a sua proposta.
d. Por que a Vasp não comprou o Cruzeiro?
e. A Vasp não comprou o cruzeiro, por quê?
f. Eu não sei por quê, mas ela não veio.
2. Agora, complete as frases abaixo:
a. _______________________ você não paga a conta?
b. Não pago ___________________ estou sem dinheiro.
c. Nós sabemos o ______________________ da revolta.
d. A infância é a fase dos _________________________.
e. ________________________ estamos neste mundo?
f. Foste lá, ___________________________?
g. Eu sei a razão ______________________ as fotografias não foram reveladas.
h. O ideal ______________________ lutamos é elevado.
i. ______________________ ele ri tanto?
j. Você poderia explicar-me __________________________ disso tudo?
k. Vale a pena viver ___________________ encontro compreensão.
l. Você escreve mal ______________ exercita pouco.
m. Eu não fui à escola. você sabe __________________________?
3. Do que observou, pode-se concluir:
a. Usa-se porque quando ______________________________________________
b. Usa-se porquê quando ____________________________________________
c. Usa-se por que quando _____________________________________________
d. Usa-se por quê quando _____________________________________________
4. Justifica o emprego dos porquês:
a. Por que duvidas de mim? ___________________________________________
b. A nossa equipe não conseguiu vencer porque estava sem preparação física.
___________________________________________________________________
c. Poderia dizer-me o porquê de tanta satisfação? __________________________
______________________________________________________________
d. Sabe por quê? ________________________________________________
B. Uso do senão e se não
Observe, atentamente, estas frases:
a. Luta, senão está perdido.
b. Não era ouro nem prata, senão ferro.
c. Ninguém, senão os irmãos Correia, compareceu à cerimónia.
d. Não encontrei um, senão na apresentação da peça.
e. Se não for possível despachar a mercadoria, telefone-me.
f. Havia dois jogadores, se não três.
1. Escreva senão ou se não:
a. Quem poderia ser ___________________ você?
b. Acha que haveria duzentas pessoas em frente ao televisor _____________ tivesse uma boa imagem?
c. É aconselhável desligar o botão, ____________________ o senhor não vai conseguir ficar quieto.
d. A vida é __________________ um sonho.
e. Apresse-se _________________ chegaremos atrasados.
f. __________________ chover iremos passear.
g. __________________ não sabe procure informar-se.
h. Não era nem um deles, _______________ uma verdadeira multidão.
i. Feche a porta, __________________ você se resfria.
j. _______________ trouxer os documentos não poderá entrar.
k. Ninguém, _____________ você, me escreveu.
l. Apliquei nota máxima porque não existiu nenhum ______________ neste trabalho.
m. Anote o meu endereço, _________________ você esquece.
n. Criança não quer outra coisa ________________ brincar.
o. ______________ fizer sol, não iremos à praia.
C. Transforme as subordinadas adverbiais de acordo com as indicações e apresente as circunstâncias expressas:
1. Quando o despertador tocar, levanta-te logo.
Or. Gerundiva: __________________________________________________________
Or. Infinitiva: _______________________________________________________
2. Estando cheio de terror, o preso suplicou clemência.
Or. Conjuncional: _______________________________________________________
Or. Participial: _____________________________________________________
Or. Infinitiva: ______________________________________________________
3. Por mais que tentasse, não conseguia cantar bem.
Or. Gerundiva: __________________________________________________________
Or. Conjuncional: _____________________________________________________
Or. Infinitiva: ________________________________________________________
4. Recomeçando o exercício, percebeu o seu erro.
Or. Infinitiva: ________________________________________________________
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
CRÓNICA
A Crónica em Portugal ou no Brasil é uma narração, segundo a ordem temporal. O termo é atribuído, por exemplo, aos noticiários dos jornais, comentários literários ou científicos, que preenchem periodicamente as páginas de um jornal.
Crónica é o único género literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.
A crónica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o facto de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crónica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições. Há semelhanças entre a crónica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crónica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crónica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crónica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crónica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao seleccionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crónicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê. Em resumo podemos determinar quatro pontos:
• Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.
• Sessão ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, desporte etc., em jornal ou outro periódico.
• Pequeno conto baseado em algo do quotidiano.
• Normalmente possuiu uma crítica indirecta.
A palavra crónica deriva do Latim chronica, que significava, no início da era cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica (a narração de histórias segundo a ordem em que se sucedem no tempo). Era, portanto, um breve registo de eventos. No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crónica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris. Esses textos comentavam, de forma crítica, acontecimentos que haviam ocorrido durante a semana. Tinham, portanto, um sentido histórico e serviam, assim como outros textos do jornal, para informar o leitor. Nesse período as crónicas eram publicados no rodapé dos jornais, os "folhetins". Essa prática foi trazida para o Brasil na segunda metade do século XIX e era muito parecida com os textos publicados nos jornais franceses. Alencar foi um dos escritores brasileiros a produzir esse tipo de texto nesse período. Com o passar do tempo, a crónica brasileira foi, gradualmente, distanciando-se daquela crónica com sentido documentário originada na França. Ela passou a ter um carácter mais literário, fazendo uso de linguagem mais leve e envolvendo poesia, lirismo e fantasia. Diversos escritores brasileiros de renome escreveram crónicas: Machado de Assis, João do Rio, Rubem Braga, Rachel de Queiroz, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Henrique Pongetti, Paulo Mendes Campos, Alcântara Machado, etc.
Tipos de Crónica
Crónica Descritiva
Ocorre quando uma crónica explora a caracterização de seres animados e inanimados num espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme.
Crónica Narrativa
Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos quotidianos (“banais”, comuns).
Crónica Dissertativa
Opinião explícita, com argumentos mais “sentimentalistas” do que “racionais” (ao invés de “segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil”, seria “vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo”). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
Crónica Narrativo-Descritiva
É quando uma crónica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos quotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.
Crónica Lírica
Linguagem poética e metafórica.
Crónica Metalinguística
Fala sobre o próprio ato de escrever.
Crónica reflexiva
Reflexões filosóficas sobre vários assuntos.
NB: Ainda por concluir… todos as contribuições são bem vindas.
Crónica é o único género literário produzido essencialmente para ser veiculado na imprensa, seja nas páginas de uma revista, seja nas de um jornal. Quer dizer, ela é feita com uma finalidade utilitária e pré-determinada: agradar aos leitores dentro de um espaço sempre igual e com a mesma localização, criando-se assim, no transcurso dos dias ou das semanas, uma familiaridade entre o escritor e aqueles que o lêem.
A crónica é, primordialmente, um texto escrito para ser publicado no jornal. Assim o facto de ser publicada no jornal já lhe determina vida curta, pois à crónica de hoje seguem-se muitas outras nas próximas edições. Há semelhanças entre a crónica e o texto exclusivamente informativo. Assim como o repórter, o cronista se inspira nos acontecimentos diários, que constituem a base da crónica. Entretanto, há elementos que distinguem um texto do outro. Após cercar-se desses acontecimentos diários, o cronista dá-lhes um toque próprio, incluindo em seu texto elementos como ficção, fantasia e criticismo, elementos que o texto essencialmente informativo não contém. Com base nisso, pode-se dizer que a crónica situa-se entre o Jornalismo e a Literatura, e o cronista pode ser considerado o poeta dos acontecimentos do dia-a-dia. A crónica, na maioria dos casos, é um texto curto e narrado em primeira pessoa, ou seja, o próprio escritor está "dialogando" com o leitor. Isso faz com que a crónica apresente uma visão totalmente pessoal de um determinado assunto: a visão do cronista. Ao desenvolver seu estilo e ao seleccionar as palavras que utiliza em seu texto, o cronista está transmitindo ao leitor a sua visão de mundo. Ele está, na verdade, expondo a sua forma pessoal de compreender os acontecimentos que o cercam. Geralmente, as crónicas apresentam linguagem simples, espontânea, situada entre a linguagem oral e a literária. Isso contribui também para que o leitor se identifique com o cronista, que acaba se tornando o porta-voz daquele que lê. Em resumo podemos determinar quatro pontos:
• Narração histórica pela ordem do tempo em que se deram os fatos.
• Sessão ou artigo especial sobre literatura, assuntos científicos, desporte etc., em jornal ou outro periódico.
• Pequeno conto baseado em algo do quotidiano.
• Normalmente possuiu uma crítica indirecta.
A palavra crónica deriva do Latim chronica, que significava, no início da era cristã, o relato de acontecimentos em ordem cronológica (a narração de histórias segundo a ordem em que se sucedem no tempo). Era, portanto, um breve registo de eventos. No século XIX, com o desenvolvimento da imprensa, a crónica passou a fazer parte dos jornais. Ela apareceu pela primeira vez em 1799, no Journal de Débats, publicado em Paris. Esses textos comentavam, de forma crítica, acontecimentos que haviam ocorrido durante a semana. Tinham, portanto, um sentido histórico e serviam, assim como outros textos do jornal, para informar o leitor. Nesse período as crónicas eram publicados no rodapé dos jornais, os "folhetins". Essa prática foi trazida para o Brasil na segunda metade do século XIX e era muito parecida com os textos publicados nos jornais franceses. Alencar foi um dos escritores brasileiros a produzir esse tipo de texto nesse período. Com o passar do tempo, a crónica brasileira foi, gradualmente, distanciando-se daquela crónica com sentido documentário originada na França. Ela passou a ter um carácter mais literário, fazendo uso de linguagem mais leve e envolvendo poesia, lirismo e fantasia. Diversos escritores brasileiros de renome escreveram crónicas: Machado de Assis, João do Rio, Rubem Braga, Rachel de Queiroz, Fernando Sabino, Carlos Drummond de Andrade, Henrique Pongetti, Paulo Mendes Campos, Alcântara Machado, etc.
Tipos de Crónica
Crónica Descritiva
Ocorre quando uma crónica explora a caracterização de seres animados e inanimados num espaço, viva como uma pintura, precisa como uma fotografia ou dinâmica como um filme.
Crónica Narrativa
Pode ser narrado tanto na 1ª quanto na 3ª pessoa do singular. Texto lírico (poético, mesmo em prosa). Comprometido com fatos quotidianos (“banais”, comuns).
Crónica Dissertativa
Opinião explícita, com argumentos mais “sentimentalistas” do que “racionais” (ao invés de “segundo o IBGE a mortalidade infantil aumenta no Brasil”, seria “vejo mais uma vez esses pequenos seres não alimentarem sequer o corpo”). Exposto tanto na 1ª pessoa do singular quanto na do plural.
Crónica Narrativo-Descritiva
É quando uma crónica explora a caracterização de seres, descrevendo-os. E, ao mesmo tempo mostra fatos quotidianos ("banais", comuns) no qual pode ser narrado em 1ª ou na 3ª pessoa do singular.
Crónica Lírica
Linguagem poética e metafórica.
Crónica Metalinguística
Fala sobre o próprio ato de escrever.
Crónica reflexiva
Reflexões filosóficas sobre vários assuntos.
NB: Ainda por concluir… todos as contribuições são bem vindas.
RELAÇÕES GRAMATICAIS DE COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
Conjunções
As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações, estabelecendo entre elas uma relação de dependência ou de simples coordenação. Alguns exemplos de conjunções são: portanto, pois, como, mas, e, embora, porque, entretanto, nem, quando, ora, que, porém, todavia, quer, contudo, seja, conforme, etc.
O estudo das conjunções é bastante amplo e foi portanto dividido de acordo com a sua classificação formal. Segue a lista dos tipos de conjunções:
Subclasse Conjunções locuções
Copulativas (indicam adição) e, também, nem, que (1) não só ... mas também, não só ... como também, tanto ... como
Adversativas (indicam oposição) Mas, porém, todavia, contudo, que (2), entretanto no entanto, não obstante, apesar disso, ainda assim, mesmo assim, de outra sorte, ao passo que
Disjuntivas (indicam alternativa) Ou ou ... ou, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, seja ... seja, seja ... ou, nem ... nem
Conclusivas (ligam uma oração que exprime conclusão ou consequência a uma anterior) Logo, pois, portanto por consequência, por conseguinte, pelo que
Explicativas (ligam duas orações, a segunda das quais justifica o conteúdo da primeira) Pois, que, porquanto, porque
(1) que é conjunção copulativa quando equivale a e. bate que bate.
(2) que é conjunção adversativa quando equivale a mas. o trabalho deves fazê-lo tu que (mas) não eu.
Conjunções coordenativas
1. Classificação
Classificam-se as conjunções coordenativas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
a) Aditivas, que servem para ligar simplesmente dois termos ou duas orações de idêntica função: e, nem [= então].
Ex.: Tinha saúde e robustez.
Pulei do banco e gritei de alegria.
Não é gulodice nem interesse mesquinho.
b) Adversativas, que ligam dois termos ou duas orações de igual função, acrescentando-lhes, porém, uma ideia de contraste: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.
Ex.: Seu quarto é pobre, mas nada lhe falta.
Cada uma delas doía-me intensamente; contudo não me indignavam.
c) Alternativas, que ligam dois termos ou orações de sentido distinto, indicando que, ao cumprir-se um fato, o outro não se cumpre: ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, nem...nem, já...já, etc.
Ex.: Para arremedar gente ou bicho, era um génio.
Ou eu me retiro ou tu te afastas.
d) Conclusivas, que servem para ligar à anterior uma oração que exprime conclusão, consequência: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, então.
Ex.: Não pateia com a ordem; é, pois, um rebelde.
Ouço música, logo ainda não me enterraram.
e) Explicativas, que ligam duas orações, a segunda das quais justifica a ideia contida na primeira: que, porque, pois, porquanto.
Ex.: Dorme, que eu penso.
2. Posição das conjunções coordenativas
Nem todas as conjunções coordenativas encabeçam a oração que delas recebe o nome. assim:
a) Das conjunções coordenativas apenas mas aparece obrigatoriamente no começo da oração; contudo, entretanto, no entanto, porém e todavia podem vir no início da oração, ou após um de seus termos. Sirvam de exemplo estes períodos:
Ex.: Tentou subir, mas não conseguiu.
Tentou subir, porém não conseguiu.
Tentou subir; não conseguiu, porém.
b) Pois, quando conjunção conclusiva, vem sempre posposta a um termo da oração a que pertence.
Ex.: Era, pois, um homem de grande carácter e foi, pois, também um grande estilista. (j.ribeiro)
c) As conclusivas logo, portanto e por conseguinte podem variar de posição, conforme o ritmo, a entoação, a harmonia da frase.
Conjunção subordinativa
Liga orações dependentes a uma oração principal cujo sentido é incompleto.
i) Conjunção integrante
Serve para introduzir uma oração que funciona como sujeito, objecto directo, objecto indirecto, predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração. São duas: que e se. Quando o verbo exprime uma certeza. Usa-se que; quando incerteza, se:
Afirmo que sou estudante.
Não sei se existe ou se dói…
ii) Conjunção causal
porque, pois, porquanto, como = porque, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, etc.
Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.
Dona Luísa fora para lá porque estava só.
Como o calor estivesse forte, pusemo-nos a andar pelo Passeio Público.
iii) Conjunção concessiva
embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que, que,e, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se admite um facto contrário à acção principal, mas incapaz de impedi-la.
Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
É todo graça, embora as pernas não ajudem…
iv) Conjunção condicional
se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.
Iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal.
Seria mais poeta, se fosse menos político.
Consultava-se, receosa de revelar sua comoção, caso se levantasse.
v) Conjunção conformativa
conforme, como = conforme, segundo, consoante, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da oração principal.
Cristo nasceu para todos, cada qual como o merece.
Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de Assis)
vi) Conjunção comparativa
que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem
Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação.
Era mais alta que baixa.
Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.
O menino está tão confuso quanto o irmão.
vii) Conjunção consecutiva
que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
Iniciam uma oração na qual se indica a consequência do que foi declarado na anterior.
Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.
Falou tanto na reunião que ficou rouco.
viii) Conjunção final
Iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade da oração principal
para que, a fim de que, porque = para que, que
Aqui vai o livro para que o leias.
Fiz-lhe sinal que se calasse.
Chegue mais cedo a fim de que possamos conversar.
ix) Conjunção proporcional
Iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal.
à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais ... (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais... (menos), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (menos), quanto menos... (tanto menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (tanto mais)
Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.
Tudo isso vou escrevendo enquanto entramos no Ano Novo.
O preço da carne aumenta à proporção que esse alimento falta no mercado.
x) Conjunção temporal
Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo
quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que = desde que, etc.
Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
Implicou comigo assim que me viu.
Nota bem:
Uma conjunção é na maioria das vezes precedida ou sucedida por uma vírgula (",") e muito raramente é sucedida por um ponto ("."). Seguem alguns exemplos de frases com as conjunções marcadas em itálico:
"Aquele é um bom aluno, portanto deverá ser aprovado."
"Meu pai ora me trata bem, ora me trata mal."
"Gosto de comer chocolate, mas sei que me faz mal."
"Marcelo pediu que trouxéssemos bebidas para a festa."
"João subiu e desceu a escada."
Quando a banda deu seu acorde final, os organizadores deram início aos jogos.
Observações gerais
• Em geral, cada categoria tem uma conjunção típica. Assim é que, para classificar uma conjunção ou locução conjuntiva, é preciso que ela seja substituível, sem mudar o sentido do período, pela conjunção típica. Por exemplo, o "que" somente será conjunção coordenativa aditiva, se for substituível pela conjunção típica "e".
Veja o exemplo:
"Diz-me com quem andas, que eu te direi quem és."
"Diz-me com quem andas, e eu te direi quem és."
• As conjunções alternativas caracterizam-se pela repetição, excepto "ou", cujo primeiro elemento pode ficar subentendido.
• As adversativas, excepto “mas”, podem aparecerem deslocadas. Neste caso, a substituição pelo tipo (conjunção típica) só é possível se forem devolvidas ao início da oração.
• A diferença entre as conjunções coordenativas explicativas e as subordinativas causais é o verbo: se este estiver no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa: "Fecha a janela, porque faz frio."
• O "que" e o "se" serão integrantes se a oração por eles iniciada responder à pergunta "Qual é a coisa que…?", formulada com o verbo da oração anterior. Veja o exemplo:
Não sei se morre de amor. (Qual é a coisa que não sei? Se se morre de amor.)
Locução conjuntiva
As locuções conjuntivas são duas ou mais palavras que funcionam solidariamente como conjunções estabelecendo relações entre as orações dos enunciados. As locuções conjuntivas mantém também a mesma característica de invariabilidade (funcionam colectivamente como palavras invariáveis) e a mesma classificação das conjunções.
Na maioria das vezes as locuções conjuntivas são terminadas pela palavra "que", segue alguns exemplos: desde que, uma vez que, já que, por mais que, à medida que, à proporção que, visto que, ainda que, entre outras.
As principais diferenças entre uma conjunção e uma locução conjuntiva é que essa última costuma aparecer mais no início da frase e dificilmente é sucedida por uma vírgula (","), também são muito raros os casos em que uma locução conjuntiva é sucedida por um ponto (".").
Segue alguns exemplos de frases com as conjunções marcadas em itálico:
"Maria não dorme desde que seu tio morreu.";
"À proporção que Letícia foi parando de fumar, sentiu-se mais bem-disposta com o trabalho.";
"À medida que aquele cachorro vem crescendo, vem comendo mais ração.";
"Já que não está com fome, vou comer a sua parte.".
Orações reduzidas
As orações reduzidas podem ser:
1. Orações subordinas reduzidas de infinitivo
Podem vir ou não precedidas de preposição.
2. Orações subordinadas reduzidas de gerúndio
3. Orações subordinadas reduzidas de particípio
Orações subordinadas reduzidas de infinitivo
Podem ser substantivas, adjectivas ou adverbiais:
1. Substantiva
Subjectiva "Era difícil andar." "Era-lhe tão enfadonho escrever cartas compridas." (M. Assis)
Objectiva Directa "Resolveu não mostrar o convite a ninguém." (R. Queiroz)
Objectiva Indirecta "Ninguém pensa em cavalgar numa águia." (Idem)
Completiva nominal "Sentiu vontade de vomitar e de morrer." (A. Prado)
Predicativa "Vai, teu ofício é alegrar o homem." (X. Marques)
Apositiva "Prometi-lhes apenas isto: esperá-los até às dez horas."
2. Adjectiva
"Comprei uma máquina de lavar roupa."
3. Adverbial
Causal "Morreu de tanto esperar." "por serem apressados, fizeram um péssimo trabalho."
Concessiva "Apesar de sentir medo, não fugiu."
Condicional "Não saia sem pedir licença."
Consecutiva "O exame foi difícil a ponto de provocar revolta nos alunos."
Final "Maria Clara acordou de seu sonho para encarar a realidade" (B. Rocha)
6) Temporal
"Ao começar o século, ainda éramos um satélite da França." (Nosso Século)
As conjunções são palavras invariáveis que servem para conectar orações, estabelecendo entre elas uma relação de dependência ou de simples coordenação. Alguns exemplos de conjunções são: portanto, pois, como, mas, e, embora, porque, entretanto, nem, quando, ora, que, porém, todavia, quer, contudo, seja, conforme, etc.
O estudo das conjunções é bastante amplo e foi portanto dividido de acordo com a sua classificação formal. Segue a lista dos tipos de conjunções:
Subclasse Conjunções locuções
Copulativas (indicam adição) e, também, nem, que (1) não só ... mas também, não só ... como também, tanto ... como
Adversativas (indicam oposição) Mas, porém, todavia, contudo, que (2), entretanto no entanto, não obstante, apesar disso, ainda assim, mesmo assim, de outra sorte, ao passo que
Disjuntivas (indicam alternativa) Ou ou ... ou, ora ... ora, já ... já, quer ... quer, seja ... seja, seja ... ou, nem ... nem
Conclusivas (ligam uma oração que exprime conclusão ou consequência a uma anterior) Logo, pois, portanto por consequência, por conseguinte, pelo que
Explicativas (ligam duas orações, a segunda das quais justifica o conteúdo da primeira) Pois, que, porquanto, porque
(1) que é conjunção copulativa quando equivale a e. bate que bate.
(2) que é conjunção adversativa quando equivale a mas. o trabalho deves fazê-lo tu que (mas) não eu.
Conjunções coordenativas
1. Classificação
Classificam-se as conjunções coordenativas em aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas e explicativas.
a) Aditivas, que servem para ligar simplesmente dois termos ou duas orações de idêntica função: e, nem [= então].
Ex.: Tinha saúde e robustez.
Pulei do banco e gritei de alegria.
Não é gulodice nem interesse mesquinho.
b) Adversativas, que ligam dois termos ou duas orações de igual função, acrescentando-lhes, porém, uma ideia de contraste: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.
Ex.: Seu quarto é pobre, mas nada lhe falta.
Cada uma delas doía-me intensamente; contudo não me indignavam.
c) Alternativas, que ligam dois termos ou orações de sentido distinto, indicando que, ao cumprir-se um fato, o outro não se cumpre: ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja, nem...nem, já...já, etc.
Ex.: Para arremedar gente ou bicho, era um génio.
Ou eu me retiro ou tu te afastas.
d) Conclusivas, que servem para ligar à anterior uma oração que exprime conclusão, consequência: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, então.
Ex.: Não pateia com a ordem; é, pois, um rebelde.
Ouço música, logo ainda não me enterraram.
e) Explicativas, que ligam duas orações, a segunda das quais justifica a ideia contida na primeira: que, porque, pois, porquanto.
Ex.: Dorme, que eu penso.
2. Posição das conjunções coordenativas
Nem todas as conjunções coordenativas encabeçam a oração que delas recebe o nome. assim:
a) Das conjunções coordenativas apenas mas aparece obrigatoriamente no começo da oração; contudo, entretanto, no entanto, porém e todavia podem vir no início da oração, ou após um de seus termos. Sirvam de exemplo estes períodos:
Ex.: Tentou subir, mas não conseguiu.
Tentou subir, porém não conseguiu.
Tentou subir; não conseguiu, porém.
b) Pois, quando conjunção conclusiva, vem sempre posposta a um termo da oração a que pertence.
Ex.: Era, pois, um homem de grande carácter e foi, pois, também um grande estilista. (j.ribeiro)
c) As conclusivas logo, portanto e por conseguinte podem variar de posição, conforme o ritmo, a entoação, a harmonia da frase.
Conjunção subordinativa
Liga orações dependentes a uma oração principal cujo sentido é incompleto.
i) Conjunção integrante
Serve para introduzir uma oração que funciona como sujeito, objecto directo, objecto indirecto, predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração. São duas: que e se. Quando o verbo exprime uma certeza. Usa-se que; quando incerteza, se:
Afirmo que sou estudante.
Não sei se existe ou se dói…
ii) Conjunção causal
porque, pois, porquanto, como = porque, pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que, etc.
Inicia uma oração subordinada denotadora de causa.
Dona Luísa fora para lá porque estava só.
Como o calor estivesse forte, pusemo-nos a andar pelo Passeio Público.
iii) Conjunção concessiva
embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que, bem que, se bem que, apesar de que, nem que, que,e, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se admite um facto contrário à acção principal, mas incapaz de impedi-la.
Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
É todo graça, embora as pernas não ajudem…
iv) Conjunção condicional
se, caso, quando, contanto que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.
Iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal.
Seria mais poeta, se fosse menos político.
Consultava-se, receosa de revelar sua comoção, caso se levantasse.
v) Conjunção conformativa
conforme, como = conforme, segundo, consoante, etc.
Inicia uma oração subordinada em que se exprime a conformidade de um pensamento com o da oração principal.
Cristo nasceu para todos, cada qual como o merece.
Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial. (Machado de Assis)
vi) Conjunção comparativa
que, (mais/menos/maior/menor/melhor/pior) do que, (tal) qual, (tanto) quanto, como, assim como, bem como, como se, que nem
Iniciam uma oração que contém o segundo membro de uma comparação.
Era mais alta que baixa.
Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.
O menino está tão confuso quanto o irmão.
vii) Conjunção consecutiva
que (combinada com uma das palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que
Iniciam uma oração na qual se indica a consequência do que foi declarado na anterior.
Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.
Falou tanto na reunião que ficou rouco.
viii) Conjunção final
Iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade da oração principal
para que, a fim de que, porque = para que, que
Aqui vai o livro para que o leias.
Fiz-lhe sinal que se calasse.
Chegue mais cedo a fim de que possamos conversar.
ix) Conjunção proporcional
Iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal.
à medida que, ao passo que, à proporção que, enquanto, quanto mais ... (mais), quanto mais (tanto mais), quanto mais... (menos), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (menos), quanto menos... (tanto menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (tanto mais)
Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.
Tudo isso vou escrevendo enquanto entramos no Ano Novo.
O preço da carne aumenta à proporção que esse alimento falta no mercado.
x) Conjunção temporal
Iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo
quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as vezes que, cada vez que, apenas, mal, que = desde que, etc.
Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
Implicou comigo assim que me viu.
Nota bem:
Uma conjunção é na maioria das vezes precedida ou sucedida por uma vírgula (",") e muito raramente é sucedida por um ponto ("."). Seguem alguns exemplos de frases com as conjunções marcadas em itálico:
"Aquele é um bom aluno, portanto deverá ser aprovado."
"Meu pai ora me trata bem, ora me trata mal."
"Gosto de comer chocolate, mas sei que me faz mal."
"Marcelo pediu que trouxéssemos bebidas para a festa."
"João subiu e desceu a escada."
Quando a banda deu seu acorde final, os organizadores deram início aos jogos.
Observações gerais
• Em geral, cada categoria tem uma conjunção típica. Assim é que, para classificar uma conjunção ou locução conjuntiva, é preciso que ela seja substituível, sem mudar o sentido do período, pela conjunção típica. Por exemplo, o "que" somente será conjunção coordenativa aditiva, se for substituível pela conjunção típica "e".
Veja o exemplo:
"Diz-me com quem andas, que eu te direi quem és."
"Diz-me com quem andas, e eu te direi quem és."
• As conjunções alternativas caracterizam-se pela repetição, excepto "ou", cujo primeiro elemento pode ficar subentendido.
• As adversativas, excepto “mas”, podem aparecerem deslocadas. Neste caso, a substituição pelo tipo (conjunção típica) só é possível se forem devolvidas ao início da oração.
• A diferença entre as conjunções coordenativas explicativas e as subordinativas causais é o verbo: se este estiver no imperativo, a conjunção será coordenativa explicativa: "Fecha a janela, porque faz frio."
• O "que" e o "se" serão integrantes se a oração por eles iniciada responder à pergunta "Qual é a coisa que…?", formulada com o verbo da oração anterior. Veja o exemplo:
Não sei se morre de amor. (Qual é a coisa que não sei? Se se morre de amor.)
Locução conjuntiva
As locuções conjuntivas são duas ou mais palavras que funcionam solidariamente como conjunções estabelecendo relações entre as orações dos enunciados. As locuções conjuntivas mantém também a mesma característica de invariabilidade (funcionam colectivamente como palavras invariáveis) e a mesma classificação das conjunções.
Na maioria das vezes as locuções conjuntivas são terminadas pela palavra "que", segue alguns exemplos: desde que, uma vez que, já que, por mais que, à medida que, à proporção que, visto que, ainda que, entre outras.
As principais diferenças entre uma conjunção e uma locução conjuntiva é que essa última costuma aparecer mais no início da frase e dificilmente é sucedida por uma vírgula (","), também são muito raros os casos em que uma locução conjuntiva é sucedida por um ponto (".").
Segue alguns exemplos de frases com as conjunções marcadas em itálico:
"Maria não dorme desde que seu tio morreu.";
"À proporção que Letícia foi parando de fumar, sentiu-se mais bem-disposta com o trabalho.";
"À medida que aquele cachorro vem crescendo, vem comendo mais ração.";
"Já que não está com fome, vou comer a sua parte.".
Orações reduzidas
As orações reduzidas podem ser:
1. Orações subordinas reduzidas de infinitivo
Podem vir ou não precedidas de preposição.
2. Orações subordinadas reduzidas de gerúndio
3. Orações subordinadas reduzidas de particípio
Orações subordinadas reduzidas de infinitivo
Podem ser substantivas, adjectivas ou adverbiais:
1. Substantiva
Subjectiva "Era difícil andar." "Era-lhe tão enfadonho escrever cartas compridas." (M. Assis)
Objectiva Directa "Resolveu não mostrar o convite a ninguém." (R. Queiroz)
Objectiva Indirecta "Ninguém pensa em cavalgar numa águia." (Idem)
Completiva nominal "Sentiu vontade de vomitar e de morrer." (A. Prado)
Predicativa "Vai, teu ofício é alegrar o homem." (X. Marques)
Apositiva "Prometi-lhes apenas isto: esperá-los até às dez horas."
2. Adjectiva
"Comprei uma máquina de lavar roupa."
3. Adverbial
Causal "Morreu de tanto esperar." "por serem apressados, fizeram um péssimo trabalho."
Concessiva "Apesar de sentir medo, não fugiu."
Condicional "Não saia sem pedir licença."
Consecutiva "O exame foi difícil a ponto de provocar revolta nos alunos."
Final "Maria Clara acordou de seu sonho para encarar a realidade" (B. Rocha)
6) Temporal
"Ao começar o século, ainda éramos um satélite da França." (Nosso Século)
CARACTERÍSTICAS DA LINGUAGEM ORAL
A avó e o neto
Sentada sobre a esteira na companhia dos raios do Sol vespertino, a avó fala para o neto:
_ Meu neto, quantos anos tens?
O neto encolhe os ombros e a avó continua com o sermão:
_Tens dez anos… não sabes somar uma conta simples: dez mais um!…
Conta os dedos das tuas mãos…
Quantos dedos são? Oh! Nove?!
A avó abana a cabeça com tristeza.
_Vai: junta os dedos todos das tuas duas mãos…Quantos são?
_Dez - Responde o neto.
_ Certo, dez dedos…mais um do teu pé e são? … É isso meu neto, onze: dez mais um são onze. Tens que estudar e saber contar e escrever e somar. É preciso saber contar os bois que tens, os quilos que têm os teus bois. Somar para saber quantas pessoas podem ser alimentadas pelos teus bois; dividir para saber quantos quilos de carne vai receber cada pessoa; multiplicar para saber quanto dinheiro vais obter dos bois vendidos e subtrair para saber quantos bois restam etc…
_É preciso, meu neto, dominar a arte da ciência para dominar o mundo da ignorância. Ouviu Zacarias? É preciso…
_Sim, vovó vou estudar mas agora vou ver a minha armadilha. - Diz o neto, correndo em direcção ao arrozal onde fez uma armadilha para apanhar ratazanas.
In “Poemas da Gaveta”
As marcas da oralidade no texto
Sinais de pontuação subjectivos, isto é, que exprimem o estado da alma, como por exemplo:
o (…) reticências
o ( ? ) interrogação
o ( ! ) exclamação
Abundância de frases curtas
Uso frequente da coordenação
o conjunção (e)
Recurso a repetições
Recurso a frases incompletas provocadas por:
o Suspensão: quando alguém que fala por qualquer razão suspende a fala, por exemplo:“-Conta os dedos das tuas mãos… Quantos dedos são? Oh! Nove?!”
A avó suspendeu a fala para acompanhar a contagem dos dedos feita pelo neto. A suspensão da fala é dada pelas reticências ( … )
o Interrupção: quando alguém que fala é interrompido pelo outro. O exemplo no texto é quando a avó diz algo e o Zacarias a interrompe:“-É preciso, meu neto, dominar a arte da ciência para dominar o mundo da ignorância. Ouviu Zacarias? É preciso…”
“-Sim, vovó vou estudar mas agora vou ver a minha armadilha. - Diz o neto correndo em direcção ao arrozal onde fez uma armadilha para apanhar ratazanas.”
As reticências indicam interrupção.
o Autocorrecção: quando alguém que fala dá conta de que se enganou, pára e faz uma correcção. Por exemplo: O João estava a falar ao amigo e disse:
-Eu vou fender-te, oh! queria dizer: eu vou vender-te um livro.
O João disse "Eu vou fender-te" quando se apercebeu do erro corrigiu logo e disse " Oh! queria dizer: eu vou vender-te um livro."
Chama-se a este processo Autocorrecção.
Em conclusão, as marcas do discurso oral são:
o Sinais de pontuação
o Frases curtas
o Repetições
o Suspensão
o Interrupção
o Autocorrecção
Sentada sobre a esteira na companhia dos raios do Sol vespertino, a avó fala para o neto:
_ Meu neto, quantos anos tens?
O neto encolhe os ombros e a avó continua com o sermão:
_Tens dez anos… não sabes somar uma conta simples: dez mais um!…
Conta os dedos das tuas mãos…
Quantos dedos são? Oh! Nove?!
A avó abana a cabeça com tristeza.
_Vai: junta os dedos todos das tuas duas mãos…Quantos são?
_Dez - Responde o neto.
_ Certo, dez dedos…mais um do teu pé e são? … É isso meu neto, onze: dez mais um são onze. Tens que estudar e saber contar e escrever e somar. É preciso saber contar os bois que tens, os quilos que têm os teus bois. Somar para saber quantas pessoas podem ser alimentadas pelos teus bois; dividir para saber quantos quilos de carne vai receber cada pessoa; multiplicar para saber quanto dinheiro vais obter dos bois vendidos e subtrair para saber quantos bois restam etc…
_É preciso, meu neto, dominar a arte da ciência para dominar o mundo da ignorância. Ouviu Zacarias? É preciso…
_Sim, vovó vou estudar mas agora vou ver a minha armadilha. - Diz o neto, correndo em direcção ao arrozal onde fez uma armadilha para apanhar ratazanas.
In “Poemas da Gaveta”
As marcas da oralidade no texto
Sinais de pontuação subjectivos, isto é, que exprimem o estado da alma, como por exemplo:
o (…) reticências
o ( ? ) interrogação
o ( ! ) exclamação
Abundância de frases curtas
Uso frequente da coordenação
o conjunção (e)
Recurso a repetições
Recurso a frases incompletas provocadas por:
o Suspensão: quando alguém que fala por qualquer razão suspende a fala, por exemplo:“-Conta os dedos das tuas mãos… Quantos dedos são? Oh! Nove?!”
A avó suspendeu a fala para acompanhar a contagem dos dedos feita pelo neto. A suspensão da fala é dada pelas reticências ( … )
o Interrupção: quando alguém que fala é interrompido pelo outro. O exemplo no texto é quando a avó diz algo e o Zacarias a interrompe:“-É preciso, meu neto, dominar a arte da ciência para dominar o mundo da ignorância. Ouviu Zacarias? É preciso…”
“-Sim, vovó vou estudar mas agora vou ver a minha armadilha. - Diz o neto correndo em direcção ao arrozal onde fez uma armadilha para apanhar ratazanas.”
As reticências indicam interrupção.
o Autocorrecção: quando alguém que fala dá conta de que se enganou, pára e faz uma correcção. Por exemplo: O João estava a falar ao amigo e disse:
-Eu vou fender-te, oh! queria dizer: eu vou vender-te um livro.
O João disse "Eu vou fender-te" quando se apercebeu do erro corrigiu logo e disse " Oh! queria dizer: eu vou vender-te um livro."
Chama-se a este processo Autocorrecção.
Em conclusão, as marcas do discurso oral são:
o Sinais de pontuação
o Frases curtas
o Repetições
o Suspensão
o Interrupção
o Autocorrecção
Exercícios (derivação e composição)
I. Com os prefixos a seguir apresentados, forme palavras de modo a exprimir a ideia contrária da palavra dada.
des- in- im- ir- i-
1. Isso não passou de um lamentável __________________________. Previsto
2. Tens o quarto numa total _________________________________. Ordem
3. Com tanta gente a fumar, o ar tornou-se _____________________. Respirável
4. Tudo o que ele diz é totalmente ____________________________. Coerente
5. É um aluno com uma assiduidade __________________________. Regular
6. O que tu fizeste foi ______________________________________. Perdoável
7. O computador tem possibilidades ___________________________. Limitadas
8. Os médicos chegaram à conclusão que a doença dele é __________. Reversível
9. Ao logo da sua vida, tem tido uma carreira ____________________. Repreensível
10. A cobra é um animal _____________________________________. Vertebrado
II. Com os seguintes sufixos, indique a nacionalidade ou origem correspondente às palavras dadas.
-ano -ão -eiro -ês -ol
1. Austrália ___________________ 6. Brasil ____________________
2. Espanha ____________________ 7. Açores ___________________
3. Dinamarca __________________ 8. China _____________________
4. Itália _______________________ 9. Alemanha __________________
5. Escócia _____________________ 10. África _____________________
III. Com os seguintes sufixos, forme substantivos a partir da palavra dada.
-ança / -ença -ância / -ência
1. Lembrar ____________________ 6. Elegante ____________________
2. Doente ______________________ 7. Distante ____________________
3. Perseverante _________________ 8. Decente ____________________
4. Diferente ___________________ 9. Violento ____________________
5. Parecido ____________________ 10. Experiente _________________
-ção -dade / -dão
11. Mal _______________________ 16. Ágil ______________________
12. Orientar ___________________ 17. Apto ______________________
13. Distrair _____________________ 18. Hábil ______________________
14. Eleger ______________________ 19. Lento _____________________
15. Aflito _______________________ 20. Sóbrio _____________________
-gem -ia -ura
21. Homenagear ____________ 26. Teimoso __________ 31. Terno _________
22. Secar ____________________ 27. Irónico ___________ 32. Culto __________
23. Lavar _______________ 28. Cobarde __________ 33. Ferver _________
24. Dobrar ______________ 29. Valente ___________ 34. Cobrir _________
25. Filmar ______________ 30. Alegre _____________ 35. Queimar _______
IV. Com os seguintes sufixos, forme verbos a partir da palavra dada.
-ecer -itar / -izar
1. Manhã _____________________ 6. Crédito _______________
2. Tarde ______________________ 7. Real _________________
3. Noite _______________________ 8. Sistema _______________
4. Raiva ______________________ 9. Explicito ______________
5. Doença ______________________ 10. Moderno _____________
V. A partir da palavra dada, forme adjectivos com os seguintes sufixos.
-al -vel
1. Excepção ______________________ 6. Louvor _______________
2. Mês __________________________ 7. Dispor ________________
3. Semana ________________________ 8. Alertar _______________
4. Comércio _______________________ 9. Favor ________________
5. Espírito _________________________ 10. Saúde _______________
VI. A partir dos sufixos dados, preencha os espaços com a profissão ou ocupação correcta.
-eira / -eiro -ista -or / -ora
1. Conduz um camião __________________________________
2. Conserta sapatos _____________________________________
3. Colecciona selos _____________________________________
4. Dirige uma universidade _______________________________
5. Fabrica loiça de barro __________________________________
6. Trabalha no campo ____________________________________
7. Apaga os fogos _______________________________________
8. Escreve romances _____________________________________
9. Vende flores _________________________________________
10. Trabalha em madeira _________________________________
VII. A partir da expressão dada, forme o advérbio com o sufixo.
1. Na realidade, preciso de mais uns dias para acabar o trabalho. Realmente
2. A programação dos canais de televisão é alternada com frequência. __________
3. Estou a falar-lhe com sinceridade. ____________________________________
4. Oiçam com atenção o que vou dizer. ___________________________________
5. Aconteceu tudo de repente que não tivemos tempo de tomar providências.______
6. Não me digas que vieste de propósito do Poro a Lisboa só para me visitar! _____
7. Vivem sem preocupações: não têm filhos e ambos ganham bem. _____________
8. Costumavam encontra-se em segredo na casa do campo. __________________
9. A tomada de posse vai ser transmitida em simultâneo em todos os canais.______
10. Com efeito, os resultados das eleições não foram muito animadores. __________
11. Sempre tratou das crianças com muito carinho. __________________________
VIII. Cada palavra da caixa A combina com uma da caixa B. forme, deste modo, palavras compostas, usando, quando necessário, hífen e/ou preposição. Complete as frases com a palavra adequada
A B
1. Tem tanta roupa que já nada lhe cabe no guarda-fato.
2. O Rui está cada vez mais alto. O pior é que continua muito magro. Parece um ___
3. Não se esqueçam de levar ____________________ para a praia. A exposição prolongada ao sol é muito perigosa.
4. Sou assistente social e trabalho com crianças ____________________________.
5. Tem o cabelo ____________________ e uns lindos olhos ________________, quase transparentes.
6. Enquanto estivemos na praia, as crianças apanharam duas ___________________ e montes de conchas.
7. Trouxeram as bebidas, mas ninguém se lembrou de trazer um _________________ para abrir as garrafas.
8. Pela maneira como se comportam vê-se logo que são _____________________; gastam dinheiro ao desbarato e gostam de mostrar tudo o que têm.
9. Arrombaram a porta com um _______________________ e levaram tudo o que havia de valor.
10. A minha namorada ofereceu-me uma ________________________ muito fresca e com um cheiro agradável a limão.
11. Portugueses e brasileiros foram apurados. Esta final ______________________ vai suscitar muita expectativa.
12. “Os Lusíadas” de Luís de Camões são, sem dúvida, a sua __________________.
13. Não podes dar crédito a tudo o que ela diz: é uma ______________________________.
14. Aos olhos da lei, é normalmente o homem, o marido, o ____________________.
15. O ministro faz-se representar por um _________________________ que transmitiu a mensagem aos grevistas.
16. No campo das _______________ foi muito completo. No entanto, o artista destacou-se mais na pintura.
IX. Com os seguintes conjuntos de palavras, forme uma só palavra. Em seguida complete as frases com a palavra adequada.
Filho de alguém ________________ monte santo _____________
Passa porte ____________________ roda pé _________________
Vai e vem ______________________ vinho acre _______________
1. Os jornais noticiaram mais uma viagem com êxito do _________________ espacial norte americano.
2. Como pertencemos à SADC já não é necessário apresentar __________________ quando viajamos para África do Sul.
3. Azeite e ___________________________ são temperos muito usados na cozinha moçambicana.
4. _______________________ é considerado o pulmão da cidade de Lisboa.
5. A casa ficou lindíssima. Tanto os tectos como os ___________________ são em madeira, o que contrasta com o branco das paredes.
6. O sentido mais popular de ____________________________ é precisamente o de um individuo que vive à custa dos rendimentos (não gosta de trabalhar) e anda sempre bem vestido.
des- in- im- ir- i-
1. Isso não passou de um lamentável __________________________. Previsto
2. Tens o quarto numa total _________________________________. Ordem
3. Com tanta gente a fumar, o ar tornou-se _____________________. Respirável
4. Tudo o que ele diz é totalmente ____________________________. Coerente
5. É um aluno com uma assiduidade __________________________. Regular
6. O que tu fizeste foi ______________________________________. Perdoável
7. O computador tem possibilidades ___________________________. Limitadas
8. Os médicos chegaram à conclusão que a doença dele é __________. Reversível
9. Ao logo da sua vida, tem tido uma carreira ____________________. Repreensível
10. A cobra é um animal _____________________________________. Vertebrado
II. Com os seguintes sufixos, indique a nacionalidade ou origem correspondente às palavras dadas.
-ano -ão -eiro -ês -ol
1. Austrália ___________________ 6. Brasil ____________________
2. Espanha ____________________ 7. Açores ___________________
3. Dinamarca __________________ 8. China _____________________
4. Itália _______________________ 9. Alemanha __________________
5. Escócia _____________________ 10. África _____________________
III. Com os seguintes sufixos, forme substantivos a partir da palavra dada.
-ança / -ença -ância / -ência
1. Lembrar ____________________ 6. Elegante ____________________
2. Doente ______________________ 7. Distante ____________________
3. Perseverante _________________ 8. Decente ____________________
4. Diferente ___________________ 9. Violento ____________________
5. Parecido ____________________ 10. Experiente _________________
-ção -dade / -dão
11. Mal _______________________ 16. Ágil ______________________
12. Orientar ___________________ 17. Apto ______________________
13. Distrair _____________________ 18. Hábil ______________________
14. Eleger ______________________ 19. Lento _____________________
15. Aflito _______________________ 20. Sóbrio _____________________
-gem -ia -ura
21. Homenagear ____________ 26. Teimoso __________ 31. Terno _________
22. Secar ____________________ 27. Irónico ___________ 32. Culto __________
23. Lavar _______________ 28. Cobarde __________ 33. Ferver _________
24. Dobrar ______________ 29. Valente ___________ 34. Cobrir _________
25. Filmar ______________ 30. Alegre _____________ 35. Queimar _______
IV. Com os seguintes sufixos, forme verbos a partir da palavra dada.
-ecer -itar / -izar
1. Manhã _____________________ 6. Crédito _______________
2. Tarde ______________________ 7. Real _________________
3. Noite _______________________ 8. Sistema _______________
4. Raiva ______________________ 9. Explicito ______________
5. Doença ______________________ 10. Moderno _____________
V. A partir da palavra dada, forme adjectivos com os seguintes sufixos.
-al -vel
1. Excepção ______________________ 6. Louvor _______________
2. Mês __________________________ 7. Dispor ________________
3. Semana ________________________ 8. Alertar _______________
4. Comércio _______________________ 9. Favor ________________
5. Espírito _________________________ 10. Saúde _______________
VI. A partir dos sufixos dados, preencha os espaços com a profissão ou ocupação correcta.
-eira / -eiro -ista -or / -ora
1. Conduz um camião __________________________________
2. Conserta sapatos _____________________________________
3. Colecciona selos _____________________________________
4. Dirige uma universidade _______________________________
5. Fabrica loiça de barro __________________________________
6. Trabalha no campo ____________________________________
7. Apaga os fogos _______________________________________
8. Escreve romances _____________________________________
9. Vende flores _________________________________________
10. Trabalha em madeira _________________________________
VII. A partir da expressão dada, forme o advérbio com o sufixo.
1. Na realidade, preciso de mais uns dias para acabar o trabalho. Realmente
2. A programação dos canais de televisão é alternada com frequência. __________
3. Estou a falar-lhe com sinceridade. ____________________________________
4. Oiçam com atenção o que vou dizer. ___________________________________
5. Aconteceu tudo de repente que não tivemos tempo de tomar providências.______
6. Não me digas que vieste de propósito do Poro a Lisboa só para me visitar! _____
7. Vivem sem preocupações: não têm filhos e ambos ganham bem. _____________
8. Costumavam encontra-se em segredo na casa do campo. __________________
9. A tomada de posse vai ser transmitida em simultâneo em todos os canais.______
10. Com efeito, os resultados das eleições não foram muito animadores. __________
11. Sempre tratou das crianças com muito carinho. __________________________
VIII. Cada palavra da caixa A combina com uma da caixa B. forme, deste modo, palavras compostas, usando, quando necessário, hífen e/ou preposição. Complete as frases com a palavra adequada
A B
1. Tem tanta roupa que já nada lhe cabe no guarda-fato.
2. O Rui está cada vez mais alto. O pior é que continua muito magro. Parece um ___
3. Não se esqueçam de levar ____________________ para a praia. A exposição prolongada ao sol é muito perigosa.
4. Sou assistente social e trabalho com crianças ____________________________.
5. Tem o cabelo ____________________ e uns lindos olhos ________________, quase transparentes.
6. Enquanto estivemos na praia, as crianças apanharam duas ___________________ e montes de conchas.
7. Trouxeram as bebidas, mas ninguém se lembrou de trazer um _________________ para abrir as garrafas.
8. Pela maneira como se comportam vê-se logo que são _____________________; gastam dinheiro ao desbarato e gostam de mostrar tudo o que têm.
9. Arrombaram a porta com um _______________________ e levaram tudo o que havia de valor.
10. A minha namorada ofereceu-me uma ________________________ muito fresca e com um cheiro agradável a limão.
11. Portugueses e brasileiros foram apurados. Esta final ______________________ vai suscitar muita expectativa.
12. “Os Lusíadas” de Luís de Camões são, sem dúvida, a sua __________________.
13. Não podes dar crédito a tudo o que ela diz: é uma ______________________________.
14. Aos olhos da lei, é normalmente o homem, o marido, o ____________________.
15. O ministro faz-se representar por um _________________________ que transmitiu a mensagem aos grevistas.
16. No campo das _______________ foi muito completo. No entanto, o artista destacou-se mais na pintura.
IX. Com os seguintes conjuntos de palavras, forme uma só palavra. Em seguida complete as frases com a palavra adequada.
Filho de alguém ________________ monte santo _____________
Passa porte ____________________ roda pé _________________
Vai e vem ______________________ vinho acre _______________
1. Os jornais noticiaram mais uma viagem com êxito do _________________ espacial norte americano.
2. Como pertencemos à SADC já não é necessário apresentar __________________ quando viajamos para África do Sul.
3. Azeite e ___________________________ são temperos muito usados na cozinha moçambicana.
4. _______________________ é considerado o pulmão da cidade de Lisboa.
5. A casa ficou lindíssima. Tanto os tectos como os ___________________ são em madeira, o que contrasta com o branco das paredes.
6. O sentido mais popular de ____________________________ é precisamente o de um individuo que vive à custa dos rendimentos (não gosta de trabalhar) e anda sempre bem vestido.
Apontamentos d’Os Lusíadas
Renascimento
» Séculos XV e XVI
» Época de mudança ao nível da Europa
» Nasce na Itália do séc. XV, com a riqueza proveniente do comércio
» Investimento em arte como mostra de riqueza
» Os artistas e intelectuais criaram uma rede através de viagens e troca de correspondência
» Humanismo; antropocentrismo (o Homem mentaliza-se das suas capacidades), contrariando o teocentrismo medieval
» Valorização da razão e da experiência para certificação da verdade
» Descobrimentos; repensar da relação do Homem com o mundo; valorização da Natureza
» Abalo das crenças: aparecimento do Protestantismo e teoria heliocêntrica de Copérnico
» Invenção da imprensa e maior facilidade de divulgação dos livros
» Valorização da antiguidade clássica greco-romana. Representam equilíbrio, proporção e regularidade
» Imitar os clássicos, imitar a Natureza
Luís de Camões
» Nasce por volta de 1525
» Sem documentação da educação (presumivelmente em Coimbra)
» 1549-1551: expedição ao Norte de África, onde perde o olho direito
» Na sequência de uma briga é preso. Pede perdão ao Rei, é libertado e enviado para serviço militar na Índia
» Preso na Índia por dívidas
» Teve um naufrágio, salvando-se a nado com o manuscrito d’Os Lusíadas
» Vasta obra lírica: canções, sonetos e redondilhas. Três comédias
» Morre a 10 Junho 1580. No terceiro centenário é-lhe erguida estátua em Lisboa
Características da epopeia
» Remonta à Antiguidade grega e latina
» Tem como expoentes máximos a Ilíada e Odisseia (Homero) e Eneida (Virgílio)
» Normas:
o Grandeza e solenidade, expressão do heroísmo
o Protagonista: alta estirpe social e grande valor moral
o Início da narração in medias res
o Unidade de acção, com recurso a episódios retrospectivos e proféticos (analepse e prolepse)
o Os episódios dão extensão e riqueza à acção, sem lhe quebrar a unidade
o Maravilhoso: Os deuses devem intervir na acção
o Modo narrativo: o poeta narra em seu nome ou assumindo personalidades diversas
o Intervenção do poeta: reduzidas reflexões em seu nome
o Estilo solene e grandioso, com verso decassilábico
Estrutura d’Os Lusíadas
» Externa:
o Verso decassilábico, maioritariamente heróico (acentuação nas 6.ª e 10.ª sílabas) ou sáfico (acentos nas 4.ª, 8.ª e 10.ª sílabas)
o Estrofes de oito versos com esquema abababcc (oitava heróica)
o 10 Cantos.
» Interna:
o Proposição: o poeta anuncia o que vai cantar (I, 1-3)
o Invocação: pedido às divindades inspiradoras (I, 4-5; III, 1-2; VII, 78-82; X, 8)
o Dedicatória: oferecimento a personalidade importante (facultativa)
o Narração: acções do protagonista
» Planos:
o Narração Histórica:
» Viagem de Vasco da Gama (plano fulcral)
» História de Portugal (plano encaixado)
o Narração mitológica
» Plano mitológico: Intervenção dos deuses (plano paralelo)
o Intervenções do Poeta
» Alternância Mar/Terra
o Mar: I, II (Índico) V, VI (Lisboa-Calecut)
o Terra: III, IV (Melinde) VII, VIII (Calecut)
o IX, X: Mar e Terra (viagem de regresso e ilha dos amores)
» Tempo
o Discurso: Viagem, de África à Índia e regresso
o História: Desde Viriato até ao tempo de Camões
o As ligações são feitas por analepses e prolepses/profecias
Resumo
Canto I
» Proposição (1-3) – anúncio do assunto
» Invocação (4-5) – às Ninfas do Tejo
o Poder para descrever condignamente os feitos dos portugueses
» Dedicatória (4-18) – a D. Sebastião
o Segue a estrutura do sermão (exórdio, exposição, confirmação, peroração [recapitulação e epílogo])
o Incita D. Sebastião a feitos dignos de figurar na obra
» Início da Narração (Moçambique a Mombaça)
o Ciladas preparadas em Moçambique: falso piloto para os conduzir a Quíloa. Vénus intervém e repõe o percurso normal
» Consílio dos deuses (20-41)
o Simultaneidade com a navegação
o Decisão sobre chegada dos portugueses à Índia; oposição de Baco, Vénus e Marte a favor
o Luz, sinónimo de riqueza e conhecimento
» Reflexão sobre a insegurança da vida (após traição de Baco)
o Depois de passar Moçambique, Quíloa e Mombaça
o Paralelismo entre perigos do mar e da terra
o Questão da fragilidade (pequenez) do Homem
Canto II
» Viagem de Mombaça a Melinde (1-113)
» A pedido de Baco, o Rei de Mombaça convida os portugueses para os destruir
» Vénus impede a Armada de cair na cilada
» Fuga dos emissários do Rei e do falso piloto
» Vasco da Gama apercebe-se do perigo e dirige uma prece a Deus (apesar da mitologia pagã, o protagonista dirige-se sempre a Deus)
» Vénus pede a Júpiter que proteja os portugueses, profetizando-lhes futuras glórias
» Na sequência disto, Mercúrio (em sonho) indica a Vasco da Gama o caminho até Melinde
» Festejos na recepção em Melinde
» Rei de Melinde pede a Vasco da Gama que lhe conte a História de Portugal (109-113)
Canto III
» Invocação a Calíope (1-2)
» História de Portugal – 1.ª Dinastia
» Vasco da Gama como narrador e Rei de Melinde como Narratário
o Dificuldade em louvar o próprio
» Desde Luso a Viriato
» Formação da Nacionalidade
» As conquistas dos reis da 1.ª Dinastia
» Batalha de Ourique (42-54) – episódio épico
o Desproporção entre número de portugueses e Mouros (acentuando o valor do inimigo, mais se acentua o valor da vitória)
o Intervenção de Cristo – lenda portuguesa
o Contraste Touro (força moura) e cão (inteligência dos portugueses), apesar da diferença numérica
o Descrição da bandeira
» Morte de D. Afonso Henriques (83-84)
o Personificação da Natureza e sua tristeza
» Formosíssima Maria (102-106) – episódio lírico
» Episódio de Inês de Castro (118-135) – episódio lírico
o Caracterização de D. Inês e D. Pedro
o Texto com didascálias e diálogo (teatro)
o O Rei é desculpado por Camões, culpando o povo e ministros, a quem D. Afonso IV cedeu para sobrepor a vontade do povo à sua
o Personificação da Natureza para lamentar a morte de Inês (subjectividade)
Canto IV
» História de Portugal – 2.ª Dinastia
» Revolução 1383-85 (1-15)
» Discurso de D. Nuno Álvares Pereira (15-19)
» Batalha de Aljubarrota (28-44)
o Nobres portugueses contra os próprios irmãos, aliados de Castela
o Ao valorizar D. Nuno (chefe), valoriza todo o povo, visto que na época se associava o valor do chefe ao valor dos seus súbditos (“um fraco rei faz fraca a forte gente”)
» Sonho de D. Manuel (67-75)
o Rios Ganges e Indo aparecem-lhe como velhos, que lhe indicam que os portugueses terão sucesso na Índia
o Vasco da Gama é chamado para se lançar na viagem para a Índia
o Plano da História (com ligação à viagem)
» Despedida em Belém (84-93) – episódio lírico
o Desmembramento das famílias
o Vasco da Gama evita grandes despedidas, pois só traria maiores angústias
» Velho do Restelo (94-104)
o Representa o bom senso e prudência dos que defendiam a expansão para o Norte de África
o Representa a ligação à terra-mãe
o Camões mostra que a opção não é consensual e que, apesar de descrever os ideais épicos, existem outras ideologias
o Motivações erradas (glória de mandar, cobiça, fama e prestígio)
o Alerta para os perigos do mar, para a inquietação e adultério dos que ficam e para o despovoamento do território nacional
o Excesso de ambição é prejudicial (Ícaro)
o Lamentação da estranha condição humana
Canto V
» Canto central d’Os Lusíadas (perigosas cousas do mar)
» Viagem de Lisboa a Melinde
» Fogo-de-Santelmo e tromba marítima (16-22)
o Episódio Naturalista
o Defesa da conquista do saber pela experiência (Humanismo) em detrimento do saber livresco
o Elementos do quotidiano para facilitar a percepção do Rei de Melinde
o Crítica aos que acreditam por terem lido sem nunca terem visto
o Crítica ao saber livresco
» Episódio de Fernão Veloso (30-36)
» Episódio do Gigante Adamastor (37-60)
o Terror do desconhecido; capacidade para ultrapassar obstáculos (naturais) – enaltecimento do herói
o Profecias sobre naufrágios
o O Adamastor, interpelado por Vasco da Gama, explica-lhe por que é um penedo, com uma história de amor e traição com uma deusa (Tétis)
o Contraste da beleza feminina com a fealdade masculina
o Transformação do gigante em pedra
» Escorbuto (81-83)
» Reflexão sobre a dignidade das Artes e das Letras (92-100)
o Episódio Humanista
o Os antigos gostavam que os seus feitos guerreiros fossem cantados
o Os chefes eram também conhecedores da arte e das letras
o Os chefes da antiguidade eram guerreiros (épicos) mas também cultos
o Portugal não preza as artes (é ignorante)
o Mantendo-se a situação, ninguém exaltará os feitos dos portugueses
o Apesar de saber que os portugueses não valorizam as artes e as letras, Camões vai continuar a sua obra, mesmo que por ela não venha a ser reconhecido
Canto VI
» Viagem de Melinde a Calecut
» Consílio dos deuses marinhos (6-36) – Presidido por Neptuno, que com Baco apoiam que os portugueses sejam afundados
» Episódio dos Doze de Inglaterra (43-69)
» Tempestade (70-85)
o Vasco da Gama dirige uma prece a Deus
o Intervenção de Vénus
» Chegada à Índia (92-94)
» Reflexão do poeta sobre o valor da Fama e da Glória (95-99)
o A nobreza não se herda
o São necessários feitos dignos do título
o Oposição da definição “tradicional” de Nobreza à agora apresentada por Camões
o Apelo à coragem
o A nobreza e heroicidade conquistam-se vencendo e ultrapassando obstáculos
o Os heróis serão reconhecidos, independentemente de o quererem
Canto VII
» Armada em Calecut
» Elogio do poeta ao espírito de cruzada. Censura às nações que não seguem o exemplo português
o Crítica ao Luteranismo e guerras dos alemães
o Crítica à oposição dos ingleses ao Papa
o Crítica à aliança da França aos Turcos (por pura ambição)
o Crítica à corrupção italiana
o Crítica à expansão sem motivo religiosos
o Elogio aos portugueses, que apostam na expansão para propagar a fé Cristã, enquanto os outros querem apenas conquistar território
» Desembarque de Vasco da Gama (42)
» Visita do Catual à armada. Paulo da Gama explica o significado das bandeiras
» Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores do povo (78-87)
o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço negativo da sua vida
o Camões não se sente reconhecido pela sua obra
o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados
o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio
o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo
o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos compatriotas
Canto VIII
» Armada em Calecut
» Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43)
» Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96)
» Reflexão sobre o vil poder do ouro
o A sede de dinheiro provoca acções pouco nobres de ricos e de pobres
o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre
Canto IX
» Em Calecut
» Regresso a Portugal – Ilha dos Amores
» Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores
» Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95)
Canto X
» Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73)
» Invocação a Calíope (8-9)
» Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando-lhe a dimensão do Império Português (77-142)
» Chegada a Portugal (144)
» Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156)
o Caracterização do passado, presente e futuro
o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição
o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz serem ideais
o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia)
» Séculos XV e XVI
» Época de mudança ao nível da Europa
» Nasce na Itália do séc. XV, com a riqueza proveniente do comércio
» Investimento em arte como mostra de riqueza
» Os artistas e intelectuais criaram uma rede através de viagens e troca de correspondência
» Humanismo; antropocentrismo (o Homem mentaliza-se das suas capacidades), contrariando o teocentrismo medieval
» Valorização da razão e da experiência para certificação da verdade
» Descobrimentos; repensar da relação do Homem com o mundo; valorização da Natureza
» Abalo das crenças: aparecimento do Protestantismo e teoria heliocêntrica de Copérnico
» Invenção da imprensa e maior facilidade de divulgação dos livros
» Valorização da antiguidade clássica greco-romana. Representam equilíbrio, proporção e regularidade
» Imitar os clássicos, imitar a Natureza
Luís de Camões
» Nasce por volta de 1525
» Sem documentação da educação (presumivelmente em Coimbra)
» 1549-1551: expedição ao Norte de África, onde perde o olho direito
» Na sequência de uma briga é preso. Pede perdão ao Rei, é libertado e enviado para serviço militar na Índia
» Preso na Índia por dívidas
» Teve um naufrágio, salvando-se a nado com o manuscrito d’Os Lusíadas
» Vasta obra lírica: canções, sonetos e redondilhas. Três comédias
» Morre a 10 Junho 1580. No terceiro centenário é-lhe erguida estátua em Lisboa
Características da epopeia
» Remonta à Antiguidade grega e latina
» Tem como expoentes máximos a Ilíada e Odisseia (Homero) e Eneida (Virgílio)
» Normas:
o Grandeza e solenidade, expressão do heroísmo
o Protagonista: alta estirpe social e grande valor moral
o Início da narração in medias res
o Unidade de acção, com recurso a episódios retrospectivos e proféticos (analepse e prolepse)
o Os episódios dão extensão e riqueza à acção, sem lhe quebrar a unidade
o Maravilhoso: Os deuses devem intervir na acção
o Modo narrativo: o poeta narra em seu nome ou assumindo personalidades diversas
o Intervenção do poeta: reduzidas reflexões em seu nome
o Estilo solene e grandioso, com verso decassilábico
Estrutura d’Os Lusíadas
» Externa:
o Verso decassilábico, maioritariamente heróico (acentuação nas 6.ª e 10.ª sílabas) ou sáfico (acentos nas 4.ª, 8.ª e 10.ª sílabas)
o Estrofes de oito versos com esquema abababcc (oitava heróica)
o 10 Cantos.
» Interna:
o Proposição: o poeta anuncia o que vai cantar (I, 1-3)
o Invocação: pedido às divindades inspiradoras (I, 4-5; III, 1-2; VII, 78-82; X, 8)
o Dedicatória: oferecimento a personalidade importante (facultativa)
o Narração: acções do protagonista
» Planos:
o Narração Histórica:
» Viagem de Vasco da Gama (plano fulcral)
» História de Portugal (plano encaixado)
o Narração mitológica
» Plano mitológico: Intervenção dos deuses (plano paralelo)
o Intervenções do Poeta
» Alternância Mar/Terra
o Mar: I, II (Índico) V, VI (Lisboa-Calecut)
o Terra: III, IV (Melinde) VII, VIII (Calecut)
o IX, X: Mar e Terra (viagem de regresso e ilha dos amores)
» Tempo
o Discurso: Viagem, de África à Índia e regresso
o História: Desde Viriato até ao tempo de Camões
o As ligações são feitas por analepses e prolepses/profecias
Resumo
Canto I
» Proposição (1-3) – anúncio do assunto
» Invocação (4-5) – às Ninfas do Tejo
o Poder para descrever condignamente os feitos dos portugueses
» Dedicatória (4-18) – a D. Sebastião
o Segue a estrutura do sermão (exórdio, exposição, confirmação, peroração [recapitulação e epílogo])
o Incita D. Sebastião a feitos dignos de figurar na obra
» Início da Narração (Moçambique a Mombaça)
o Ciladas preparadas em Moçambique: falso piloto para os conduzir a Quíloa. Vénus intervém e repõe o percurso normal
» Consílio dos deuses (20-41)
o Simultaneidade com a navegação
o Decisão sobre chegada dos portugueses à Índia; oposição de Baco, Vénus e Marte a favor
o Luz, sinónimo de riqueza e conhecimento
» Reflexão sobre a insegurança da vida (após traição de Baco)
o Depois de passar Moçambique, Quíloa e Mombaça
o Paralelismo entre perigos do mar e da terra
o Questão da fragilidade (pequenez) do Homem
Canto II
» Viagem de Mombaça a Melinde (1-113)
» A pedido de Baco, o Rei de Mombaça convida os portugueses para os destruir
» Vénus impede a Armada de cair na cilada
» Fuga dos emissários do Rei e do falso piloto
» Vasco da Gama apercebe-se do perigo e dirige uma prece a Deus (apesar da mitologia pagã, o protagonista dirige-se sempre a Deus)
» Vénus pede a Júpiter que proteja os portugueses, profetizando-lhes futuras glórias
» Na sequência disto, Mercúrio (em sonho) indica a Vasco da Gama o caminho até Melinde
» Festejos na recepção em Melinde
» Rei de Melinde pede a Vasco da Gama que lhe conte a História de Portugal (109-113)
Canto III
» Invocação a Calíope (1-2)
» História de Portugal – 1.ª Dinastia
» Vasco da Gama como narrador e Rei de Melinde como Narratário
o Dificuldade em louvar o próprio
» Desde Luso a Viriato
» Formação da Nacionalidade
» As conquistas dos reis da 1.ª Dinastia
» Batalha de Ourique (42-54) – episódio épico
o Desproporção entre número de portugueses e Mouros (acentuando o valor do inimigo, mais se acentua o valor da vitória)
o Intervenção de Cristo – lenda portuguesa
o Contraste Touro (força moura) e cão (inteligência dos portugueses), apesar da diferença numérica
o Descrição da bandeira
» Morte de D. Afonso Henriques (83-84)
o Personificação da Natureza e sua tristeza
» Formosíssima Maria (102-106) – episódio lírico
» Episódio de Inês de Castro (118-135) – episódio lírico
o Caracterização de D. Inês e D. Pedro
o Texto com didascálias e diálogo (teatro)
o O Rei é desculpado por Camões, culpando o povo e ministros, a quem D. Afonso IV cedeu para sobrepor a vontade do povo à sua
o Personificação da Natureza para lamentar a morte de Inês (subjectividade)
Canto IV
» História de Portugal – 2.ª Dinastia
» Revolução 1383-85 (1-15)
» Discurso de D. Nuno Álvares Pereira (15-19)
» Batalha de Aljubarrota (28-44)
o Nobres portugueses contra os próprios irmãos, aliados de Castela
o Ao valorizar D. Nuno (chefe), valoriza todo o povo, visto que na época se associava o valor do chefe ao valor dos seus súbditos (“um fraco rei faz fraca a forte gente”)
» Sonho de D. Manuel (67-75)
o Rios Ganges e Indo aparecem-lhe como velhos, que lhe indicam que os portugueses terão sucesso na Índia
o Vasco da Gama é chamado para se lançar na viagem para a Índia
o Plano da História (com ligação à viagem)
» Despedida em Belém (84-93) – episódio lírico
o Desmembramento das famílias
o Vasco da Gama evita grandes despedidas, pois só traria maiores angústias
» Velho do Restelo (94-104)
o Representa o bom senso e prudência dos que defendiam a expansão para o Norte de África
o Representa a ligação à terra-mãe
o Camões mostra que a opção não é consensual e que, apesar de descrever os ideais épicos, existem outras ideologias
o Motivações erradas (glória de mandar, cobiça, fama e prestígio)
o Alerta para os perigos do mar, para a inquietação e adultério dos que ficam e para o despovoamento do território nacional
o Excesso de ambição é prejudicial (Ícaro)
o Lamentação da estranha condição humana
Canto V
» Canto central d’Os Lusíadas (perigosas cousas do mar)
» Viagem de Lisboa a Melinde
» Fogo-de-Santelmo e tromba marítima (16-22)
o Episódio Naturalista
o Defesa da conquista do saber pela experiência (Humanismo) em detrimento do saber livresco
o Elementos do quotidiano para facilitar a percepção do Rei de Melinde
o Crítica aos que acreditam por terem lido sem nunca terem visto
o Crítica ao saber livresco
» Episódio de Fernão Veloso (30-36)
» Episódio do Gigante Adamastor (37-60)
o Terror do desconhecido; capacidade para ultrapassar obstáculos (naturais) – enaltecimento do herói
o Profecias sobre naufrágios
o O Adamastor, interpelado por Vasco da Gama, explica-lhe por que é um penedo, com uma história de amor e traição com uma deusa (Tétis)
o Contraste da beleza feminina com a fealdade masculina
o Transformação do gigante em pedra
» Escorbuto (81-83)
» Reflexão sobre a dignidade das Artes e das Letras (92-100)
o Episódio Humanista
o Os antigos gostavam que os seus feitos guerreiros fossem cantados
o Os chefes eram também conhecedores da arte e das letras
o Os chefes da antiguidade eram guerreiros (épicos) mas também cultos
o Portugal não preza as artes (é ignorante)
o Mantendo-se a situação, ninguém exaltará os feitos dos portugueses
o Apesar de saber que os portugueses não valorizam as artes e as letras, Camões vai continuar a sua obra, mesmo que por ela não venha a ser reconhecido
Canto VI
» Viagem de Melinde a Calecut
» Consílio dos deuses marinhos (6-36) – Presidido por Neptuno, que com Baco apoiam que os portugueses sejam afundados
» Episódio dos Doze de Inglaterra (43-69)
» Tempestade (70-85)
o Vasco da Gama dirige uma prece a Deus
o Intervenção de Vénus
» Chegada à Índia (92-94)
» Reflexão do poeta sobre o valor da Fama e da Glória (95-99)
o A nobreza não se herda
o São necessários feitos dignos do título
o Oposição da definição “tradicional” de Nobreza à agora apresentada por Camões
o Apelo à coragem
o A nobreza e heroicidade conquistam-se vencendo e ultrapassando obstáculos
o Os heróis serão reconhecidos, independentemente de o quererem
Canto VII
» Armada em Calecut
» Elogio do poeta ao espírito de cruzada. Censura às nações que não seguem o exemplo português
o Crítica ao Luteranismo e guerras dos alemães
o Crítica à oposição dos ingleses ao Papa
o Crítica à aliança da França aos Turcos (por pura ambição)
o Crítica à corrupção italiana
o Crítica à expansão sem motivo religiosos
o Elogio aos portugueses, que apostam na expansão para propagar a fé Cristã, enquanto os outros querem apenas conquistar território
» Desembarque de Vasco da Gama (42)
» Visita do Catual à armada. Paulo da Gama explica o significado das bandeiras
» Invocação às ninfas do Tejo e Mondego. Crítica aos opressores e exploradores do povo (78-87)
o As etapas da vida de Camões (destacando-se a variedade). Balanço negativo da sua vida
o Camões não se sente reconhecido pela sua obra
o Tal como ele, também os escritores vindouros se sentirão desmotivados
o Camões não louvará quem procura a fama para proveito próprio
o Crítica aos que chegam junto do Rei com o propósito de explorar o povo
o Camões sente-se cansado pela forma como é tratado pelos compatriotas
Canto VIII
» Armada em Calecut
» Paulo da Gama explica ao Catual o significado das bandeiras (1-43)
» Ciladas de Baco, que intercede junto dos indianos contra os portugueses(43-96)
» Reflexão sobre o vil poder do ouro
o A sede de dinheiro provoca acções pouco nobres de ricos e de pobres
o O ouro corrompe mas não deixa de ser um metal nobre
Canto IX
» Em Calecut
» Regresso a Portugal – Ilha dos Amores
» Vénus recompensa os Portugueses mostrando-lhes a ilha dos amores
» Exortação do poeta aos que desejarem alcançar a Fama (92-95)
Canto X
» Tétis e as ninfas oferecem um banquete aos portugueses. Profecias sobre o futuro dos Lusitanos no Oriente (1-73)
» Invocação a Calíope (8-9)
» Tétis mostra a Máquina do Mundo a Vasco da Gama, indicando-lhe a dimensão do Império Português (77-142)
» Chegada a Portugal (144)
» Lamentação do poeta e exortação de D. Sebastião (145-156)
o Caracterização do passado, presente e futuro
o Elogio aos portugueses que partem expostos ao perigo (nobres). Alerta aos homens do presente, focados no ouro, cobiça e ambição
o O Rei deverá favorecer aqueles que possuem os valores que Camões diz serem ideais
o Simetria: novas proposição e dedicatória (visão aristotélica da epopeia)
Colocação dos pronomes clíticos
I
A colocação e/ou o uso dos pronomes oblíquos átonos ou clíticos ME, TE, SE, O (S), A (S), LHE (S) e NOS, em relação ao verbo, segue determinadas orientações e regras. Assim, pode ter-se os seguintes casos de colocação dos pronomes clíticos ou oblíquos átonos:
1. Ênclise
A ênclise consiste na colocação dos pronomes oblíquos átonos ou simplesmente pronomes clíticos depois do verbo. Assim, o pronome deve ficar depois do verbo quando houver:
1. Sujeito explícito antes do verbo:
• Ele manteve-se irredutível em relação ao divórcio.
• William Golding consagrou-se como um mestre em esmiuçar questões complexas da natureza humana.
• Desde os dois anos de idade a Luísa veste-se sozinha.
• Humilhar o vizinho tornou-se uma obsessão para Joel.
• Por muito tempo aquelas pessoas debateram-se com o alcoolismo.
2. Conjunção coordenativa:
• Gostei da festa, porém despedi-me cedo.
• Tem rompantes, mas arrepende-se depois.
• O governador foi taxativo e estendeu-se longamente sobre o assunto.
Obs. Quando o pronome é a/as, o/os, torna-se preferível a ênclise: Conseguido o divórcio, sentiu-se tentada a enganá-lo (em vez de “ (…) sentiu tentada a o enganar.”) na divisão dos bens. /Tenho o prazer de convidá-los a comparecer ao baptismo. / Folgo por sabê-los bem. Entretanto, pode-se, também, ter construções como: Tenho o prazer de os convidar a comparecer ao baptismo, quando o elemento antecedente forem as preposições para e de.
2. Próclise
A posição proclítica consiste em colocar o pronome oblíquo átono ou pronome clítico antes do verbo. Para tal, há que obedecer a determinadas regras e situação que condicionam tal posição do pronome. Desta forma, pode adoptar-se a próclise nas seguintes situações:
1) Os pronomes indefinidos e relativos e as conjunções subordinativas atraem o pronome átono; para facilitar seu reconhecimento, convém notar que grande parte começa com que:
• Eis o livro do qual se falou a noite inteira. / Eis o livro de que se falou.
• Procuramos por quem se interesse por criação de bicho-da-seda.
• O resultado das urnas serviu para mostrar a falácia daqueles que se jactavam de uma força política que lhes permitia tudo.
• A sua carreira política começou em 1998, quando se elegeu o vereador pelo partido Frelimo, na cidade de Maputo.
• Em sociedade tudo se sabe. / Onde (é que) se meteram eles?
2) Também as palavras de valor negativo atraem o pronome átono:
• Nada nos afecta tanto quanto o aumento do leite. / Nunca se viu coisa igual.
• Não me diga isso para não me aborrecer. / Ninguém os tolera.
• Jamais se soube a verdadeira versão dos factos.
É importante observar que se a partícula (advérbio, pronome, etc.) negativa precede um infinitivo não flexionado, o pronome pode vir depois do verbo: Calei para não magoá-la./ Saí para não incomodá-los. Admite-se, contudo, construções como: Calei para a não magoar./ Saí para os não incomodar.
3) Os advérbios de um modo geral atraem o pronome átono:
• Aqui se faz, aqui se paga. / Agora te reconheço. / Sempre se disse isso.
• Lá se foi o nosso dinheiro... / Talvez nos encontremos. / Devagar se vai ao longe.
• Ele certamente a viu. / Muito nos contaram sobre isso. / Logo se saberá o resultado.
4) As preposições antes de verbo no infinitivo:
• Nas lojas desportivas encontrámos o equipamento ideal para nos proporcionar uma vida sadia.
• Temos satisfação em lhe participar a inauguração da fábrica.
• Tenho o prazer de lhes falar sobre a filosofia que norteia nossa instituição.
5) O pronome se com valor de condicional
• Se se concordar com a decisão, então podemos avançar.
• Vou explicar-te matemática se te comportares bem.
• Se nos prepararmos bem, faremos melhor o exame de Demografia.
3. Ênclise
A posição enclítica consiste em colocar o pronome oblíquo átono ou o pronome clítico na posição intermédia do verbo, isto é, entre o radical do verbo e a desinência. Aplica-se a ênclise nas seguintes situações:
1) A ênclise usa-se em tempos futuros; em outros termos: colocar o pronome átono depois dos verbos no futuro do presente e do pretérito do indicativo e no futuro do conjuntivo:
• Fazer-me-ei e não fazerei-me / far-nos-ia e não fazeria-nos / dir-se-iam e não diria-se.
• Eu ter-me-ia aposentado se ganhasse bem e não Eu teria-me aposentado se ganhasse bem.
Obs.: No começo de frase não se aceita, na linguagem culta e formal, a colocação do pronome átono em início de frase; é permitida na linguagem informal e nos diálogos também informais.
II
Locução verbal
Relembrando: locução verbal é a reunião de dois ou mais verbos para exprimir uma só acção. O primeiro verbo é chamado auxiliar; o último é o principal e está sempre no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. Para melhor visualização e fixação, vejam-se as possibilidades de colocação dos pronomes átonos por meio de exemplos apenas:
1) Auxiliar + Infinitivo
• Quero fazer-lhe uma surpresa.
• Vim informar-te do acidente que houve.
2) Auxiliar + Infinitivo com preposição a
• Já começámos a preparar-nos para o exame.
• Eles estão a dar-nos mais uma oportunidade.
3) Auxiliar + Gerúndio
• Eles foram afastando-se.
• Eles foram-se afastando.
4) Auxiliar + Particípio
• O povo havia-se retirado quando chegámos.
• Tinha-te dito para não saíres com ela.
Bibliografia
Arquivo capturado via: www.kplus.cosmo.com.br/materia.asp? Co=51&rv=Gramatica, a 12 de Agosto de 2009.
CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 15.ª ed. Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1990.
Por: Nélis Félix Elias
01 de Junho de 2010
A colocação e/ou o uso dos pronomes oblíquos átonos ou clíticos ME, TE, SE, O (S), A (S), LHE (S) e NOS, em relação ao verbo, segue determinadas orientações e regras. Assim, pode ter-se os seguintes casos de colocação dos pronomes clíticos ou oblíquos átonos:
1. Ênclise
A ênclise consiste na colocação dos pronomes oblíquos átonos ou simplesmente pronomes clíticos depois do verbo. Assim, o pronome deve ficar depois do verbo quando houver:
1. Sujeito explícito antes do verbo:
• Ele manteve-se irredutível em relação ao divórcio.
• William Golding consagrou-se como um mestre em esmiuçar questões complexas da natureza humana.
• Desde os dois anos de idade a Luísa veste-se sozinha.
• Humilhar o vizinho tornou-se uma obsessão para Joel.
• Por muito tempo aquelas pessoas debateram-se com o alcoolismo.
2. Conjunção coordenativa:
• Gostei da festa, porém despedi-me cedo.
• Tem rompantes, mas arrepende-se depois.
• O governador foi taxativo e estendeu-se longamente sobre o assunto.
Obs. Quando o pronome é a/as, o/os, torna-se preferível a ênclise: Conseguido o divórcio, sentiu-se tentada a enganá-lo (em vez de “ (…) sentiu tentada a o enganar.”) na divisão dos bens. /Tenho o prazer de convidá-los a comparecer ao baptismo. / Folgo por sabê-los bem. Entretanto, pode-se, também, ter construções como: Tenho o prazer de os convidar a comparecer ao baptismo, quando o elemento antecedente forem as preposições para e de.
2. Próclise
A posição proclítica consiste em colocar o pronome oblíquo átono ou pronome clítico antes do verbo. Para tal, há que obedecer a determinadas regras e situação que condicionam tal posição do pronome. Desta forma, pode adoptar-se a próclise nas seguintes situações:
1) Os pronomes indefinidos e relativos e as conjunções subordinativas atraem o pronome átono; para facilitar seu reconhecimento, convém notar que grande parte começa com que:
• Eis o livro do qual se falou a noite inteira. / Eis o livro de que se falou.
• Procuramos por quem se interesse por criação de bicho-da-seda.
• O resultado das urnas serviu para mostrar a falácia daqueles que se jactavam de uma força política que lhes permitia tudo.
• A sua carreira política começou em 1998, quando se elegeu o vereador pelo partido Frelimo, na cidade de Maputo.
• Em sociedade tudo se sabe. / Onde (é que) se meteram eles?
2) Também as palavras de valor negativo atraem o pronome átono:
• Nada nos afecta tanto quanto o aumento do leite. / Nunca se viu coisa igual.
• Não me diga isso para não me aborrecer. / Ninguém os tolera.
• Jamais se soube a verdadeira versão dos factos.
É importante observar que se a partícula (advérbio, pronome, etc.) negativa precede um infinitivo não flexionado, o pronome pode vir depois do verbo: Calei para não magoá-la./ Saí para não incomodá-los. Admite-se, contudo, construções como: Calei para a não magoar./ Saí para os não incomodar.
3) Os advérbios de um modo geral atraem o pronome átono:
• Aqui se faz, aqui se paga. / Agora te reconheço. / Sempre se disse isso.
• Lá se foi o nosso dinheiro... / Talvez nos encontremos. / Devagar se vai ao longe.
• Ele certamente a viu. / Muito nos contaram sobre isso. / Logo se saberá o resultado.
4) As preposições antes de verbo no infinitivo:
• Nas lojas desportivas encontrámos o equipamento ideal para nos proporcionar uma vida sadia.
• Temos satisfação em lhe participar a inauguração da fábrica.
• Tenho o prazer de lhes falar sobre a filosofia que norteia nossa instituição.
5) O pronome se com valor de condicional
• Se se concordar com a decisão, então podemos avançar.
• Vou explicar-te matemática se te comportares bem.
• Se nos prepararmos bem, faremos melhor o exame de Demografia.
3. Ênclise
A posição enclítica consiste em colocar o pronome oblíquo átono ou o pronome clítico na posição intermédia do verbo, isto é, entre o radical do verbo e a desinência. Aplica-se a ênclise nas seguintes situações:
1) A ênclise usa-se em tempos futuros; em outros termos: colocar o pronome átono depois dos verbos no futuro do presente e do pretérito do indicativo e no futuro do conjuntivo:
• Fazer-me-ei e não fazerei-me / far-nos-ia e não fazeria-nos / dir-se-iam e não diria-se.
• Eu ter-me-ia aposentado se ganhasse bem e não Eu teria-me aposentado se ganhasse bem.
Obs.: No começo de frase não se aceita, na linguagem culta e formal, a colocação do pronome átono em início de frase; é permitida na linguagem informal e nos diálogos também informais.
II
Locução verbal
Relembrando: locução verbal é a reunião de dois ou mais verbos para exprimir uma só acção. O primeiro verbo é chamado auxiliar; o último é o principal e está sempre no infinitivo, no gerúndio ou no particípio. Para melhor visualização e fixação, vejam-se as possibilidades de colocação dos pronomes átonos por meio de exemplos apenas:
1) Auxiliar + Infinitivo
• Quero fazer-lhe uma surpresa.
• Vim informar-te do acidente que houve.
2) Auxiliar + Infinitivo com preposição a
• Já começámos a preparar-nos para o exame.
• Eles estão a dar-nos mais uma oportunidade.
3) Auxiliar + Gerúndio
• Eles foram afastando-se.
• Eles foram-se afastando.
4) Auxiliar + Particípio
• O povo havia-se retirado quando chegámos.
• Tinha-te dito para não saíres com ela.
Bibliografia
Arquivo capturado via: www.kplus.cosmo.com.br/materia.asp? Co=51&rv=Gramatica, a 12 de Agosto de 2009.
CUNHA, Celso & CINTRA, Lindley. Nova Gramática do Português Contemporâneo. 15.ª ed. Lisboa, Edições João Sá da Costa, 1990.
Por: Nélis Félix Elias
01 de Junho de 2010
Longe do sol
Está tudo para baixo
Eu tenho que fazer minha vida fazer sentido
Alguém pode dizer o que eu fiz?
Eu senti falta da vida
Eu senti falta das cores do mundo
Alguém pode dizer onde eu estou?
Porque agora eu me encontro de novo
Tão para baixo, longe do sol
Que brilha dentro dos lugares mais escuros
Eu estou tão para baixo, longe do sol novamente
Eu superei isso
Eu cansei de viver no escuro
Alguém pode ver-me aqui em baixo?
O sentimento foi-se
Não restou nada para me levantar
Volto para o mundo que eu conhecia
E agora mais uma vez eu encontrei-me tão longe
Longe do sol que brilha no lugar mais escuro
Eu estou tão longe longe do sol
Que brilha para iluminar o caminho
Para eu encontrar meu caminho de volta para os braços
Que se preocupam com os que gostam de mim
Eu estou tão longe longe do sol novamente
Está abaixo disto
Eu tenho que fazer minha vida ter sentido
E agora eu não posso fazer o que eu fiz.
Eu tenho que fazer minha vida fazer sentido
Alguém pode dizer o que eu fiz?
Eu senti falta da vida
Eu senti falta das cores do mundo
Alguém pode dizer onde eu estou?
Porque agora eu me encontro de novo
Tão para baixo, longe do sol
Que brilha dentro dos lugares mais escuros
Eu estou tão para baixo, longe do sol novamente
Eu superei isso
Eu cansei de viver no escuro
Alguém pode ver-me aqui em baixo?
O sentimento foi-se
Não restou nada para me levantar
Volto para o mundo que eu conhecia
E agora mais uma vez eu encontrei-me tão longe
Longe do sol que brilha no lugar mais escuro
Eu estou tão longe longe do sol
Que brilha para iluminar o caminho
Para eu encontrar meu caminho de volta para os braços
Que se preocupam com os que gostam de mim
Eu estou tão longe longe do sol novamente
Está abaixo disto
Eu tenho que fazer minha vida ter sentido
E agora eu não posso fazer o que eu fiz.
quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Aqui do Meu Lado
Espero que você esteja a dar-se bem lá fora sem mim
Porque eu não estou dando-me tão bem sem você
As coisas que eu pensei que você nunca saberia sobre mim
Foram as coisas que eu acho que você sempre entendeu
Então como eu pude ter sido tão cego por todo esse tempo
Eu apenas vejo a verdade através de todo este medo
E viver sem você
E tudo o que eu tenho neste mundo
E tudo o que eu sempre serei
Poderia cair tudo ao meu redor
Contanto que eu tenha você bem
Aqui do meu lado
Eu não consigo suportar mais um dia sem você
Porque, querida, eu nunca conseguiria sozinho
Tenho esperado tanto tempo apenas para a segurar
E para estar de volta nos seus braços onde eu pertenço
Desculpe-me por nem sempre achar as palavras para dizer
Tudo o que eu sempre soube desaparece
Dentro do seu amor
Enquanto os dias passam eu vejo
Algo ainda espera por mim
E você não está aqui
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